Da Redação
MANAUS – Com um faturamento médio estimado em R$ 4,271 bilhões por ano, Manaus é o maior polo nacional de tecnologia em relação ao faturamento médio estimado das indústrias, que chega a R$ 6,697 bilhões. Os dados são de pesquisa da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e da Neoway — empresa de Big Data — com o apoio e cooperação da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) realizada em todo o País e divulgada no Observatório Acate — Panorama 2018.
No período de 2015 a 2017, o faturamento total do Amazonas aumentou 29% no setor. Em 2015, as empresas de tecnologia no Estado faturaram R$ 10,662 bilhões. Em 2017, foram R$ 13,763 bilhões.
Considerando apenas Manaus, o aumento foi de 30,8% em três anos. Em 2015 foram R$ 10,478 bilhões e, em 2017, R$ 13,715 bilhões, evidenciando a concentração dos fabricantes no Polo Industrial de Manaus (PIM). Em todo o País, houve queda no setor de 7,5% nesse período. Em 2015, as empresas de tecnologia faturaram R$ 496,5 bilhões e, em 2017, fora, R$ 459,1 bilhões.
Em relação a densidade de funcionários (por grupo de 100 mil habitantes), o Amazonas também é o primeiro colocado, com 1.002 trabalhadores nas empresas de tecnologia. Já o polo de Manaus é o segundo, com 1.911 colaboradores, atrás apenas de Florianópolis, com 2.553
No ranking de densidade de empresas, o Estado é o último com 79 por 100 mil habitantes, e também no de empreendedores: 74. Já Manaus também é a última no ranking do polo nacional em relação a densidade de empresas: com 137 por 100 mil habitantes, e no de empreendedores, com 131.
Segundo o presidente da Acate, Daniel Leipnitz, o Observatório Acate foi criado para reunir informações e dados atualizados do setor de tecnologia em todo o País e servir de indicador para investimentos em Santa Catarina. O comparativo com os demais Estados permite identificar segmentos com grande potencial de investimento no Estado. O Panorama 2018, como primeiro estudo, busca apresentar o posicionamento dos polos tecnológicos catarinenses em relação aos demais do Brasil. “Queremos deixar à disposição da sociedade dados de alto nível atualizados sobre o setor de tecnologia e com esses números contribuir para direcionar políticas públicas de melhoria do setor, buscando ainda mais inovação”, disse Leipnitz.