Por Rosiene Carvalho, da Redação
MANAUS – Os parlamentares aliados do senador Eduardo Braga (PMDB) e do prefeito de Manaus Arthur Neto (PSDB) não fizeram qualquer comentário, na sessão desta quarta-feira (12.04), a respeito do assunto que dominou o noticiário político desde ontem: as decisões de abertura de inquérito do ministro Edson Fachin. Braga e Arthur, citados por delatores, foram alvo de pedidos de investigação por parte do MPF (Ministério Público Federal) por suspeita de corrupção. Ambos negam as acusações feitas pelos delatores da Odebrecht.
Ataca e corre
Entre aliados do governador José Melo (Pros), o comentário sobre o silêncio da “bancada de Braga”, que tem criado confusões em votações de interesse do Governo do Estado, era que “são bons em atacar, mas melhores ainda em correr”, quando necessário.
Inocentes
O senador Omar Aziz (PSD) teve a defesa feita no discurso do presidente da ALEAM, David Almeida (PSD). E o deputado Sabá Reis (PR) fez a defesa do deputado federal Alfredo Nascimento (PR).
Sem defesa
O PMDB de Braga conta na ALEAM com três deputados: Alessandra Campelo, Wanderley Dallas e Vicente Lopes. O PSDB de Arthur Virgílio tem como representante o deputado Bosco Saraiva. Nenhum se posicionou na tribuna sobre o assunto. Bosco foi provocado a falar sobre o inquérito na sala da imprensa e disse que era necessário investigação sobre os fatos e não condenação pública antes da apuração.
Reforma política
Outros parlamentares que comentaram o assunto hoje na ALEAM foram Luiz Castro (Rede), José Ricardo (PT) e Sidney Leite (Pros). Defenderam a reforma política e o prosseguimento das investigações, sem se aprofundarem sobre os temas. Também pontuaram que as informações que circulam até agora são indícios iniciais e que devem ser analisadas com critério.
CMM
No site da CMM (Câmara Municipal de Manaus), que é abastecido por matérias escritas pelas assessorias de comunicações dos vereadores, não havia nenhum texto com posicionamento da base aliada em defesa do prefeito Arthur nesta quarta-feira.