MANAUS – A Eletrobras Distribuição Amazonas deverá anunciar, nesta sexta-feira, 31, o reajuste na conta de energia, a partir do mês de agosto, no sistema elétrico de Manaus, que integra os municípios de Iranduba, Manacapuru e Presidente Figueiredo. A informação será repassada durante uma entrevista coletiva à imprensa, às 9h30, na sede da empresa, localizada na Avenida Sete de Setembro, 2414, no Bairro Cachoeirinha, zona centro-sul de Manaus.
De acordo com a estatal, os quatro municípios foram oficialmente integrados ao SIN (Sistema Interligado Nacional), no dia 1º de maio deste ano com a publicação do Despacho de 1.365 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Fazendo parte do SIN, o Amazonas passa a ter os mesmos benefícios e encargos dos demais consumidores de energia elétrica do País, informou a Eletrobras.
Entre os encargos, está uma nova forma de tarifação, denominada de Bandeiras Tarifárias, vigente desde o início do ano em outras regiões brasileiras, e que a partir do próximo sábado (01 de agosto), passa a vigorar no Amazonas. Este sistema é a sinalização ao consumidor do custo da geração em base mensal, com a consequente sinalização no preço da energia.
Na verdade, o sistema de bandeiras tarifárias foi implantado em todo o País em 1º de janeiro deste ano, exceto no Amazonas, Amapá e Roraima, que não estavam conectados ao SIN. Em maio, a Aneel atestou a conclusão das obras de interligação de Manaus ao sistema, o que automaticamente obrigaria a empresa a iniciar a cobrança.
Em maio deste ano, a Agência Brasil apurou que o reajuste só não ocorreu no Amazonas, porque o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, senador licenciado pelo Estado, tentava barrar o reajuste na região por se tratar de sua base eleitoral.
Sistema isolado
Para tentar evita o reajuste no Amazonas, a Eletrobras alegou, na época, à Aneel que grandes áreas do Estado continuam a ser abastecidas por usinas térmicas do Sistema Isolado. Porém, para a agência reguladora, uma vez que Manaus foi conectada, a distribuidora passou a pertencer ao Sistema Interligado Nacional.
Como a tarifa de energia é uma só em cada área de cobertura, todos os consumidores do Amazonas já deveriam pagar pelas bandeiras, independente da região onde moram. Isso já acontece nos Estados do Acre e Rondônia, que possuem áreas abastecidas por usinas do Sistema Isolado, mas, ainda assim, todos os consumidores pagam as bandeiras.
Ao não implantar o sistema de bandeiras tarifárias, a empresa abre mão de receitas de forma voluntária – na prática, a distribuidora está dando desconto aos consumidores. Assim, não terá direito a pedir ressarcimento por esses gastos na Aneel e, portanto, terá direito a um porcentual menor na época de reajuste tarifário do contrato.
Ao mesmo tempo, a decisão inicial da Amazonas Energia poderia aumentar a conta de luz de todos os demais brasileiros, pois o gasto para gerar essa energia mais cara será transferido para aqueles que pagam pelo sistema.
Para evitar que isso ocorra, a Aneel deveria obrigar a distribuidora a usar recursos próprios para bancar a despesa. Nesse caso, o rombo recairia sobre os acionistas da companhia. A Amazonas Energia é uma distribuidora da Eletrobras, empresa de capital misto, com a maioria das ações detidas pelo governo.
É muito legal mesmo, a gente ferrado que o sálario sobe uma negação, quando que os produtos comerciais e alimentos sobem um absurdo e mais de uma vez por ano, o salario, só uma vez. Isso realmente é extraordinário, porque existem vizinhos que na rua inteira tem gato nas redes elétricas e ninguém faz nada. Não sabem; sabem sim, já passaram aqui na rua da minha casa multaram meu vizinho e o outro que põe som o dia inteiro, quase todos os dias, todo fim de semana, que o “gato da casa dele está bem a mostra, bem na frente, como não ver; isso realmente é uma verdadeira palhaçada ficar com esse reajuste terifario que muitos não pagam, e eu desempregada, minha mãe paga as contas sozinha. Não vejo nada satisfatório, nem pra mim, nem para população amazonense.