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ZFM: as métricas da proteção florestal II

27 de abril de 2016 Follow Up
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Qual é a relação socioambiental entre o modelo ZFM e a proteção e utilização sustentável da floresta amazônica? O economista Denis Minev, do Grupo Fogás/Bemol, que já ocupou a pasta estadual do Planejamento, e hoje atua, ao lado do físico Ennio Candotti, na gestão do MUSA, o Museu da Amazônia, afirma, com base nos seus estudos de economia florestal, que esta é uma relação benfazeja e, entre os desafios da Amazônia, o mais instigante e improvável, é aferir o valor da biodiversidade até aqui conservada e disponível para seu uso inteligente e equilibrado. É impossível prever as descobertas não só para o Brasil, mas para o mundo, que podem advir de pesquisas mais intensas da diversidade biológica amazônica. A Unicamp, Universidade Estadual de Campinas, tem ensaios avançados que mostram resultados animadores no tratamento de 9 tipos de câncer com o uso de copaíba, uma espécie da farmacopeia primitiva amazônica, exportadas para a China, que industrializa medicamentos de comprovada eficácia. Tendo demonstrado que o modelo industrial da Zona Franca está relacionado diretamente à redução de desmatamento no Amazonas, enfatiza Minev, provavelmente, uma significativa parcela de espécies – que teriam sido extintas – foram conservadas. Foram levadas ao laboratório pouco mais de 5% deste acervo biótico, sendo que, na maioria dos acervos, o nível de pesquisa não ultrapassa a etapa de classificação, a taxonomia das espécies. Outra espécie que ilustra a riqueza disponível na floresta e a seringueira, a Hevea brasilienses, onde se baseou o Ciclo da Borracha, que respondeu por três décadas quase a metade do PIB do Brasil, cerca de 45%, e agregou riqueza na ordem de 60% à economia inglesa com seu plantio extensivo na Ásia e beneficiamento industrial de seu insumo. Resta, pois, a lição de incentivar os estudos e promover sua proteção utilizando de forma sustentável os benefícios deste bioma, como diz o bom senso e como fariam quaisquer países avançados que detivessem a soberania sobre tanta riqueza. A Convenção das Nações Unidas de Diversidade Biológica estima que 40% do PIB mundial é ligado à biodiversidade. Esta biodiversidade na Amazônia gera benefícios de patentes e conhecimento não só na região, mas em todo Brasil e mundo. Integrar o polo industrial existente em Manaus a este acervo biológico, não apenas para demonstrar a relação de sustentabilidade entre ambos mas para estreitar o fator tecnológico e de inovação para desenvolver e mesclar produtos, é um desafio de pesquisa e empreendedorismo e a inauguração de uma modalidade arrojada de produzir em harmonia ambiental como a urgência das mudanças climáticas sugerem. As fibras de vidro já podem dar lugar às fibras vegetais, como o curauá, permitindo a reciclagem de produtos, a renovação da floresta e a regeneração atmosférica, por exemplo.

Recursos hídricos

Outro fator natural que merece atenção são os recursos hídricos da Amazônia, o bem natural mais precioso do planeta. É esta região, vamos recordar, que abriga o aquífero Alter-do-Chão, um reservatório que alcança o Estado do Amazonas, Pará e Amapá, com 86 mil km³ contra 46 mil km³ pertencentes ao aquífero Guarani, no Sudeste do país, em fronteira com Argentina e Paraguai. Aqui, na Amazônia, porém, não há a plataforma de rochas que recobre o Guarani, complicando o acesso. Alter-do-Chão, com efeito, é configuração arenosa e acessível como reserva estratégica, segundo pesquisas da Universidade Federal do Pará. Mais recentemente, segundo dados da Gerência de Apoio ao Sistema de Água Subterrânea do Ministério do Meio Ambiente, nova descoberta vem ampliar ainda mais o potencial Amazônia quando o assunto é disponibilidade de água. Trata-se do Aquífero Amazonas, um reservatório transfronteiriço de água subterrânea, que o Brasil divide com o Equador, Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru. Sua extensão é de quase quatro milhões de quilômetros quadrados (3.950.000) sendo constituído pelas formações dos aquíferos Solimões, Içá e Alter do Chão. Com uma extensão três vezes maior que o aquífero Guarani, o Amazonas é uma conexão hidrogeológica, com grande potencialidade hídrica, mas ainda pouco conhecida. Os estudos até agora realizados atestam que a boa qualidade química da água do Sistema Aquífero Amazonas. É discreto o debate acadêmico e inexiste interesse da comunidade local – parlamentares, gestores e jornalistas incluídos – sobre valorização e gestão deste acervo. Óbvio que não é tarefa simples atribuir valor, nos recursos hídricos da Amazônia, precificar como se faz com qualquer mercadoria. Pesquisas recentes do INPE mostram que a grande maioria da energia hidrelétrica brasileira é gerada com águas que passaram pelo ciclo de rios voadores na Amazônia.

Quanto valem os serviços ambientais?

A floresta, neste sistema, é uma bomba biótica que tem a capacidade de bombear água para a atmosfera assim que chove, mantendo o ciclo que faz com que a umidade do Atlântico atinja os Andes e daí migre para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. É estimado que uma árvore de grande porte consiga “bombear” até 500 litros de água por dia. Sem a floresta, esta água iria rapidamente se juntar aos rios e desaguar de volta no oceano Atlântico, interrompendo o ciclo que a leva a outras regiões do Brasil. Quanto valem os serviços ambientais deste bioma, incluindo os recursos hídricos e o equilíbrio climático? A floresta tropical amazônica é muito mais que aglomerações de árvores, almoxarifado de biodiversidade ou simples estoque de carbono. Sua cadeia trófica, base de sua dinâmica pulsante de vida, alimenta este organismo chamado planeta, hidrata sua respiração e lhe confere poder na distribuição dos elementos vitais, uma capacidade de empreender o equilíbrio climático, dando suporte também ao florescimento de sociedades humanas. A América do Sul, nesse contexto, é um continente privilegiado pela extensiva presença de florestas cuja biodiversidade é riquíssima. Contudo, ao longo de 500 anos, a maior parte de sua vegetação nativa não pertencente à Bacia Amazônica foi aniquilada, como a Mata Atlântica, que perdeu mais de 90% de sua cobertura original. O efeito desse desmatamento histórico sobre o clima, embora perceptível, foi menos notado do que seria de se esperar, e a razão foi o resguardo oferecido pelas costas quentes (e úmidas) da Floresta Amazônica que mantiveram o continente razoavelmente protegido de extremos. Nos últimos 40 anos, diz o cientista Antônio Nobre, a última grande floresta, cabeceira das águas atmosféricas da maior parte do continente, esteve sob o ataque implacável do desmatamento. Coincidentemente, aumentaram as perdas com desastres naturais ligados a anomalias climáticas, tanto por excessos (de chuva, calor e ventos), quanto por falta (secas). Voltaremos ao assunto.

 Esta Coluna é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras, de responsabilidade do CIEAM. Editor responsável: Alfredo MR Lopes. [email protected]

 

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