Da Redação
MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou que não vai aceitar enfrentamento de professores que prejudique alunos ou que faça a “sociedade refém” e voltou a afirmar que a greve da categoria interessa a grupos político-partidários que estão por trás do movimento grevista liderado pelo Sinteam e pela Asprom-Sindical. A declaração foi dada com exclusividade ao ATUAL na manhã desta quarta-feira, 15, na saída da TV Em Tempo, onde o governador concedeu entrevista.
“O que nós não vamos aceitar é que haja esse enfrentamento, esse confronto. Que haja esse apelo e que coloque a sociedade refém, que sacrifique o aluno, que impeça que ele esteja na sala de aula, que comprometa o atendimento em uma unidade de saúde. Aí fica difícil de a gente permitir que aconteça. Isso eu não vou permitir que aconteça”, disse Wilson Lima.
O governador afirmou que está “preocupado” porque a paralisação dos professores, que completou 31 dias nesta quarta-feira, 15, “tem causado prejuízo aos alunos, pais e, sobretudo, ao governo do Estado e professores”. Lima reconheceu que a greve é “instrumento legal do trabalhador”, mas disse que “isso só acontece quando se esgotam todas as possibilidades de diálogo”.
“O governo sempre esteve aberto a conversar com os grupos – a Asprom e ao Sinteam – para construir essa proposta de valorização do profissional da área da Educação. Já demos no início do ano uma reposição salarial de 9,3%, estamos garantindo mais 4,7%, que já vai para 14%. Estamos dobrando auxílio-localidade, garantindo pagamento das promoções horizontais e verticais”, disse.
“Qual a razão da greve continuar existindo? Por que ela se perdura por tanto tempo? É de interesse do aluno, do professor, dos pais, do governo? Ninguém tem interesse nisso porque todo mundo sai perdendo. Aliás, todo mundo não. Tem um grupo que sai ganhando com isso e é exatamente esses grupos que estão por trás. Essa é a principal motivação de se estender por mais tempo a greve”, afirmou.
Wilson Lima disse que o percentual oferecido pelo governo “é o que a Lei de Responsabilidade Fiscal permite fazer”. “Não posso dar nem um percentual de reajuste a mais que isso, sob pena de eu incorrer no crime de responsabilidade fiscal”, afirmou.
Questionado sobre a reação de professores às declarações dele sobre a existência de interesses políticos-partidários por trás do movimento grevista, Wilson afirmou que a declaração “não revoltou nenhum professor”, mas apenas dois grupos cujos líderes “todo mundo sabe o histórico”.
Assista ao vídeo da entrevista:
(Colaborou Patrick Motta)
Muitos professores não concordaram com esta afirmação do governador… Eu sou um destes docentes
Ele quando se elegeu governador era para tentar resolver as situações, ao contrário volte para a TV. Não tem competência, não se estabelecer. Queremos um governo que faço por seus eleitores…
GOSTARIA QUE O GOVERNADOR AMOSTRASSE ESSE DOCUMENTO ASSINADO POR ELE , ONDE DIZ QUE NO INÍCIO DO ANO CONCEDEU, 9,3 AOS PROFESSORES, POIS ATÉ ONDE SEI, ESSE PERCENTUAL FOI NEGOCIADO COM O EX GOVERNADOR AMAZONINO.
Esse é o primeiro e último governo deste apresentador de televisão e de todos que fazem parte do seu Staff!!!
Educação e Saúde é prioridade somente em discurso político, mas o povo amazonense está despertando, já cansaram de mais do mesmo, somente ignorantes permanecerão reféns de políticos.