MANAUS – A iniciativa dos vereadores Chico Preto e William Abreu (ambos do PMN) de requerer um mandado de segurança na Justiça para anular liminarmente a eleição da Mesa Diretora da CMM (Câmara Municipal de Manaus), ocorrida em 1º de janeiro, vem sendo encarada por colegas de parlamento como um tiro no pé, no momento em que o Poder Legislativo que tem pela frente o desafio de resgatar a credibilidade junto à sociedade, sobretudo após a Operação Lava-Jato. Os vereadores do PMN questionam não a eleição para presidente, que teve três candidatos na disputa, mas aos demais cargos da Mesa, sob a alegação de que deveria ser respeitada a representatividade dos partidos. Os que são contra a iniciativa de Chico Preto e William Abreu dizem que foi uma eleição legítima em que os vereadores tiveram a plena liberdade de colocar seus nomes para a disputa. “Tanto foi legítima que o vereador Chico e a vereadora Joana D’Árc (PR) colocaram seus nomes na disputa, sem qualquer tipo de veto por parte dos demais colegas. Não há o que se questionar proporcionalidade quando a eleição é individual e por cargo”, disse um dos vereadores que criticam a dupla do PMN.