Estamos em pleno século 21, com tecnologia altamente poderosa, capaz de colocar a humanidade frente a frente com o quase impossível, uma vez que as pessoas mesmo estando em continentes diferentes, se olham e se tocam virtualmente, matam a saudade, se conhecem, namoram e se casam, apenas usando um computador ou um aparelho celular.
A globalização permitiu que os avanços tecnológicos e quase sobrenaturais estivessem acessíveis a todos os pobres mortais que podem comprar um computador ou um telefone móvel.
Não é à toa que o caboclo dentro de uma canoa, pescando, em pleno rio da Amazônia, pode acompanhar as
postagens nas redes sociais e interagir com pessoas do mundo inteiro. Até o idioma já não é mais barreira, uma vez que os aplicativos traduzem o que cada um escreve, quase em tempo real.
Mas, quem diria que, mesmo diante desse avanço tecnológico, surgiria um inimigo mortal que iria impactar o mundo inteiro, sem que os cientistas, pesquisadores, inovadores e especialistas em anti-vírus fossem capazes de identificá-lo e elimina-lo com uma vacina eficaz, assim como se faz em um computador infectado.
Pois é! O coronavírus tem nome e sobrenome! O nome já sabemos, mas o sobrenome é de todos os parentes e amigos que se foram por terem sido vítimas desse mal do século que, além de ceifar as vidas dos entes queridos, não permitiu que as famílias realizassem um velório e enterro dignos.
É como se a pessoa tivesse desaparecido e nunca mais voltado. A última vez que os parentes viram seus amados foi na porta do hospital.
A grande maioria dos mortos foi enterrada de maneira desumana e sem despedidas.
Ninguém que passou por esse momento difícil vai esquecer o ano de 2020.
Ficará uma cicatriz na alma para o resto da vida!
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