Da Redação
MANAUS – Turistas no Amazonas deverão apresentar teste RT-PCR negativo para Covid-19 e comprovante de vacinação para hospedagem em hotéis de selva, similares e comunidades tradicionais. A determinação é do Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Covid-19 do Governo do Amazonas, estabelecidas desde segunda-feira (9). As medidas valem por 15 dias.
Outra mudança é o funcionamento de restaurantes, lanchonetes e similares, que podem atuar com a capacidade máxima de ocupação em 75%. Balneários estão liberados para funcionar das 7h às 18h.
Visitas a Unidades de Conservação (UCs) estão liberadas, respeitando as regras estabelecidas pela portaria n° 063 da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente). No documento fica autorizada a visitação para contemplação de atrativos naturais, em via fluvial ou terrestre; compra e venda de artesanatos e outros itens em comércios; passeios fluviais e terrestres conduzidos, ou não, por guias comunitários; funcionamento de hotéis e pousadas para hóspedes em trânsito.
Durante as visitas nas UCs não são permitidas a interação com comunitários não envolvidos na prestação de serviços turísticos de base comunitária; a promoção de aglomerações em comunidades; a participação em festejos ou atividades culturais nas comunidades, que violarem os decretos estaduais vigentes. Denúncias de visitações ou atividades irregulares podem ser feitas ao e-mail da Sema: [email protected]
A Amazonastur também reforça sobre a prática ilegal de manusear animais silvestres, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais. A normativa prevê penalidades que variam de três meses a um ano para quem pratica atos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Indicadores
Números apresentados pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19, no sábado (7), registram uma queda em diversos indicadores relacionados à doença, tanto na capital quanto interior do estado. Segundo os dados do início deste mês, a ocupação em leitos clínicos para Covid no Amazonas está em 31%, enquanto leitos de UTI registram 46% em pacientes internados.