Por Henderson Martins, da Redação
MANAUS – Os desembargadores do TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas) escolheram na manhã desta quarta-feira, 13, a lista tríplice para a vaga do novo desembargador do Amazonas pelo quinto constitucional reservado aos advogados. A lista ficou composta pelos advogados Délcio Santos (22 votos), Jorge Pinho (10 votos) e Silvio Costa (10 votos). O Governador Amazonino Mendes (PDT) tem 20 dias para escolher o nome que vai ocupar a vaga dos advogados no Judiciário do Amazonas.
De acordo com o presidente da OAB-AM (Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Amazonas), Marco Aurélio Choy, a escolha do nome à vaga de desembargador da classe dos advogados traz a representação da advocacia.
O advogado Délcio Santos, o mais votado pelos desembargadores, disse que só tem a agradecer pelo reconhecimento do trabalho realizado por ele na advocacia.
“Fico satisfeito, não apenas pela classe dos advogados, que me permitiu chegar em primeiro, como também pelo tribunal de justiça, que pediu que eu chegasse em primeiro na lista. Agora vamos aguardar a decisão do governador, sobre a escolha do nome que vai ocupar a vaga no Tribunal de Justiça do Amazonas”, disse o advogado.
Os candidatos
Seis candidatos concorreram à vaga nesta etapa do processo eleitoral, no TJAM. Na primeira etapa, 34 advogados foram submetido à votação de seus pares, e os seis mais votados passaram esta fase: Délcio Luís Santos, Carlos Alberto de Moraes Ramos Filho, Francisco Charles Garcia Júnior, Alberto Bezerra de Melo, Jorge Henrique de Freitas Pinho e Sílvio da Costa Bringel Batista.
Vaga
Esta é a última das sete vagas criadas pela Lei Complementar 126/2013, que elevou de 19 para 26 o número desembargadores do Tribunal de Justiça, uma proposta do desembargador Ari Moutinho, na época presidente do TJAM.
“Com a votação desta quarta-feira estaremos dando cumprimento integral ao que prevê a Lei Complementar 126/2013. Ficamos satisfeitos de encerrar nossa gestão com mais esta medida de fortalecimento do Judiciário estadual, o que ocorreu tanto na primeira quanto na segunda instância. O Tribunal se organizou de modo a garantir os recursos orçamentários que permitiram concluir o preenchimento das vagas para desembargador”, afirmou o presidente do TJAM, desembargador Flávio Pascarelli.