MANAUS – Implantada como solução para possibilitar atendimento especializado permanente, a terceirização na saúde pública no Amazonas se tornou um problema crítico. Ao adotar o método em praticamente todos os serviços médicos, o governo do Estado não conseguiu cumprir o pagamento dos contratos gerando uma onda de manifestações de trabalhadores e, mais recentemente, de empresas médicas. A paralisação de serviços e a precariedade no sistema se tornaram rotina.
A terceirização também provou ser cara, com dívidas altíssimas. Ao governo resta rever esse mecanismo de saúde pública e assumir sua responsabilidade com o serviço básico. O problema é que, caso suspenda contratos, pode sofrer processos na Justiça e ter serviços afetados. A um mês no cargo, o secretário de Saúde Carlos Almeida Filho realiza diagnósticos da crise para tentar resolver a “bronca”.