Da Redação
MANAUS – Com uma dívida de R$ 1,1 bilhão com fornecedores, a Susam (Secretaria de Saúde do Amazonas) estuda recorrer a outras fontes para pagar débitos em atraso. Prioridade são as empresas médicas e terceirizadas de recursos humanos – enfermeiros, técnicos de enfermagem. Entre as fontes estão o FTI (Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas) e empréstimo bancário.
A alternativa foi anunciada pelo secretário Carlos Almeida Filho como solução imediata para acabar o impasse com as empresas que pressionam a Susam a pagar os atrasados. “Há uma situação tanto critica quanto crônica, uma desorganização histórica da Secretaria da Saúde, em diversos pontos que não poderiam falhar com a população, mas se encontram falhando há anos”, disse Almeida.
A dívida de 2018, segundo ele, é de R$ 600 milhões e de 2017 para trás são mais R$ 500 milhões, que juntas somam R$ 1,1 bilhão. “Essa secretaria possui em aberto mais de R$ 1 bilhão não pago aos fornecedores. É um valor que não se paga em 30 dias e deve ser feito criteriosamente”. Em relação ao abastecimento de medicamentos e outros insumos hospitalares, Almeida afirmou que o estoque da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), hoje garante apenas 12% do abastecimento. Ele disse que a situação já está sendo contornada, mas que só conseguirá resolver em seis meses. “Não houve (no governo anterior) o planejamento adequado para saber se tinha dinheiro para comprar e também não se deflagrou os processos licitatórios dentro do período necessário. Começamos o esforço nesse sentido desde quando iniciamos o governo, há pouco mais de 30 dias. Estamos trabalhando para que essa situação se solucione nos próximos 6 meses”, disse.
PODERIAM SUSPENDER O REPASSE ÀS ESCOLAS DE SAMBA E OUTRAS BRINCADEIRAS BANCADAS COM DINHEIRO PÚBLICO SUADO, PAGO ATRAVÉS DE IMPOSTOS PELOS TRABALHADORES.
QUE É MAIS IMPORTANTE???