Da Redação
MANAUS – Em Manaus desde 1972, a Sony do Brasil fechará sua fábrica em março de 2021. A empresa anunciou a decisão em comunicado aos varejistas nesta terça-feira, 15. Na nota, informa que o encerramento das atividades na Zona Franca de Manaus ocorre “considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios.”
A produção de TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas serão interrompidas. Segundo a empresa, a “decisão visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo”. Somente um escritório deverá ser mantido para negócios com o Play Station.
“Informamos que o Grupo Sony decidiu fechar sua fábrica em Manaus ao final de Março de 2021 e interromper, em meados de 2021, as vendas de produtos de consumo pela Sony Brasil Ltda., tais como TV, áudio e câmeras, considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios. A decisão visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo”, informou. A assistência técnica será mantida.
“Isso se dá, no nosso entendimento, por dois fatores: a concorrência com as coreanas e chineses, que não é fácil. Em termos de escala, consequentemente o custo dessas empresas, e a instabilidade que continua pairando no país, a instabilidade política e a insegurança jurídica”, diz Wilson Périco, presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), à Rádio CBN Manaus.
“É mais uma empresa, mais uma grande marca no segmento de áudio e vídeo, que deixa o país. Tem uma outra questão que nos preocupa e muito: a insistência da equipe econômica do governo federal em promover com uma redução dos impostos de importação de produtos. Nesse segmento e no polo de duas rodas nós não temos indústrias nacionais. Nós temos grandes multinacionais instaldas no Brasil, gerando empregos para brasileiros”, diz o empresário.
Segundo Périco, as multinacionais deverão se livrar de um problema no país que é a insegurança jurídica, os encargos trabalhistas, “esse manicômio tributário que nós temos”. O dirigente do Cieam diz que o país precisa preservar empregos.
A multinacional japonesa não é a primeira a deixar o Brasil. Sharp, Philips, e Gradiente, que decidiu retornar a Manaus, deixaram a Zona Franca.
Um triste artigo sobre como a recusa do governo brasileiro em deter o terror policial contra estrangeiros leva Manaus ao colapso econômico – o turismo estrangeiro parou, os hotéis fecharam, as empresas estrangeiras estão fugindo da cidade. As estatísticas do turismo interno são suportadas apenas por visitantes de outras cidades que vêm visitar seus entes queridos nas prisões de Manaus.
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http://cstcommand.com/index.php/countries/yuzhnaya-amerika/braziliya/item/1088-nezhelanie-pravitelstva-yurazilii-ostanovit-politsejskij-terror-vedjot-manaus-k-ekonomicheskomu-krakhu