Da Redação
MANAUS – O reajuste salarial de 15,53% oferecido pelo Governo do Amazonas como limite máximo foi recusado pelos professores em assembleia do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) na tarde desta quinta-feira, 5. A deliberação foi por manter a greve da categoria, que completa três semanas.
Na assembleia, os professores discutiram uma nova contraproposta. Irão propor 15,53% de aumento este ano, com 7,41% pagos neste mês de abril, mas retroativo a março, e 8,12% em setembro, além de mais 9,39% em março do ano que vem. Conforme o Sinteam, esses índices repõem as datas bases de 2015 a 2018.
Nesta sexta-feira, a Asprom-Sindical (Associação dos Professores e Pedagogos de Manaus) se reúne em frente à sede do Governo do Amazonas para tomar uma decisão. A entidade reúne parte dos professores e o consenso também é pela rejeição dos 15,53% de reajuste proposto pelo Estado.
De acordo com a diretora-geral da Asprom, Helma Sampaio, a assembleia desta sexta é para rejeitar a proposta. “Os professores da capital e do interior deverão permanecer em greve até que sejamos atendidos”, disse.
Helma Sampaio disse que existe recursos financeiros para conceder o reajuste dos professores. Caso não sejam atendidos e não consigam o reajustes por conta da legislação eleitoral, a diretora-geral da Asprom informou que deverão exigir 28%, que corresponde as perdas salariais dos anos anteriores. “A proposta do governo é 15,53%, sendo que vai dividir o percentual em 7,41% agora e 8,12% em setembro. Esse valor é irrisório, que não valoriza a categoria” disse.