Do ATUAL
MANAUS – O Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) alega que o governo do estado está descontando as faltas de maio de professores em greve no próprio salário de maio. Também denuncia a suspensão de contratos de profissionais contratados pelo regime de processo seletivo simplificado.
“A categoria denuncia, além das faltas que estão sendo aplicadas e que estão sendo descontadas fora do tempo, pois no mês de maio nós recebemos o mês de abril. Não é correto que em maio se desconte as faltas de maio. Há também a suspensão dos contratos dos colegas que são PSS e o corte dos regimes complementares”, disse Ana Cristina Rodrigues, presidente do sindicato, na manhã desta sexta-feira (26).
Ana Cristina classifica de assédio a situação para pressionar os trabalhadores da educação a encerrar a greve, que começou no dia 17 de maio. O caso foi denunciado à DPE (Defensoria Pública do Amazonas) por um grupo de professores na manhã desta sexta.
“Já entramos com ação na Justiça e se preciso for vamos até o STJ (Superior Tribunal de Justiça) porque sabemos como é que está agindo hoje a Justiça do estado em relação ao governo. Não podemos permitir que uma categoria que é uma das mais importantes, pois sem trabalhador em educação não há nenhuma outra profissão, seja tratada pelo governo do estado desta forma, como se fosse uma categoria sem nenhum valor”, disse Ana Cristina.
Aulas online
Sobre a possibilidade de o governo retomar aulas pela internet, como ocorreu na pandemia de Covid-19, a presidente do Sinteam disse que esse método é inapropriado.
“Recebemos essa notícia com indignação e tristeza poque há bem pouco tempo atrás, em 2021, o próprio governo condenou as aulas online e nos obrigou a estar em sala de aula mesmo sem condições de preservação para a nossa vida e nossa saúde”, disse Ana Cristina.
“E sabemos também que o MEC não aprova as aulas online desta forma. Elas não são válidas, inclusive. Portanto, o governo do estado usa essa artimanha para tentar pressionar os trabalhadores e jogar a sociedade contra os trabalhadores em educação. E se os trabalhadores estão na rua hoje a culpa é do governo do estado que não cumpre a lei que rege a carreira dos trabalhadores”, afirmou.
O governador Wilson Lima disse, nesta quinta-feira (25), que divulgaria nota nesta sexta sobre a estratégia do governo para manter as aulas durante a paralisação dos trabalhadores da educação.
O ATUAL solicitou posicionamento da Seduc (Secretaria de Estado da Educação) sobre se procede as alegações do Sinteam, mas não obteve resposta até a publicação.
Quando Wilson Lima se candidatou no positivo ele dizia que professores mereciam o melhores salário e melhores condições de trabalho e agora virou as costa para professores que estão pedindo direito …..
É uma vergonha!
Esse governo, como os outros anteriores a ele, vem sucateando a educação no Amazonas.
As cobranças da SEDUC são cada vez mais robustas. Por outro lado a desvalorização também aumenta.
Salário defasado e de miséria. Faz-se especialização, por conta própria. Mestrado e doutorado que se faz em outro país, não vale.
Gasta-se muito e estuda-se mais aínda e de nada adianta.
É realmente deprimente. Pior aínda é quando comparamos nosso salário com o de outras categorias, como a do judiciário, por exemplo.
Descaso total com a educação. Discurso de palanque é uma coisa, na prática não passa de um verme mentiroso.
O governador está descontando os dias de greve, sendo que a greve começou no dia 17/05. E o salário que nós recebemos em maio é pelo trabalho do mês de abril. Todos estávamos trabalhando normalmente. É desse jeito que o governador valoriza os profissionais da educação. Cadê a justiça desse estado, que apoia um governador que age de forma ilegal. Ou a justiça é somente para os poderosos? Vergonha
O pior político de toda a história do Amazonas. Espero que todos dêem uma boa resposta a ele quando vier as eleições para o senado ou outro cargo. Que ele nunca mais seja eleito pra nada.
A justiça sempre protegeu os poderosos. Mesmo entre os de menos influência agem com injustiça. Sabemos que as faltas não serão descontadas de todos, pois existe a famosa panelinha. Isso vai acabar dando conflito entre os professores.
Queremos justiça, queremos nossa data base, segurança nas escolas, assistentes sociais, mais estrutura e queremos a reposição do nosso vencimento que foram retirados indevidamente, o gestor desse estado está cometendo perseguição contra a classe trabalhadora população.
Quem elegeu foi a categoria em massa, acabou a bonificação antes das eleições, acabou o amor kkkk
Vdde. Os professores, secretários , gestores e até às merendeiras fizeram campanha pro Wilson por causa do Fundeb que ele repassou , agora o amor acabou e quem sofre são os alunos , principalmente os que estão finalizando o ensino médio, PSC, SIS e Enem batendo na porta e os alunos pagando pelo erro do voto dos professores e categoria.
Trabalho em escola, e com propriedade afirmo: muitos mesmos querem trabalhar, mas os colegas grevistas fazem pressão para que não. Outra, em uma foto, vi uma professora e seu grupo nas manifestações, pedindo união da classe, mas que piada, na época em que fui estagiário, junto de meus colegas, não podíamos nem tomar água na sala dos professores, por conta que essa mesma professoras não aceitava. Vejo aí na verdade, um movimento político, na realidade, pois muitos desses nas greves ganham 7 mil até 10 mil reais, se metem em empréstimos e reclamam que o dinheiro não rendem. Se querem ficar ricos, escolham outra profissão, pois a de professor nunca assegurou riqueza não.
Respeite os professores seu pelego mentecapto e ignóbil, pelo visto inca passou pela mão de um professor.
Isso mesmo JC
Não vi um professor se manifestar pra ajudar os alunos que perderam as cotas na UEA, agora dizem que vão até o STF se for preciso , não vi um professor acompanhar os alunos que foram lesados com o aumento da passagem e agora pedem empatia e apoio dos alunos , meio difícil né, cada cachorro que lamba a sua c…..