Da Redação
MANAUS – Representantes do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas) e Asprom-Sindical (Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus) informam que não há previsão para o retorno das aulas.
Segundo a diretoria do Asprom-Sindical, a greve está longe de acabar. “As aulas não têm previsão para retornar e a greve ainda está longe de acabar”, disse Lambert Melo, secretário-geral do sindicato.
De acordo com o representante, até o final deste sábado, 11, será decidido se o sindicato aceita ou não a proposta de 4,73% do governo, apresentada nesta sexta-feira, 10. “Vamos decidir ainda hoje, até a noite, se aceitamos a contraproposta. Se houver acordo, aí será encaminhado para a ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas)”, disse Lambert.
Quanto ao Sinteam, a próxima assembleia geral está marcada para esta terça-feira, 16h, no Rio Negro Clube. Na segunda-feira, 13, o sindicato realiza assembleias zonais para levar o estudo da comissão de negociação, discutir nas bases e colher sugestões.
A categoria está em greve há 27 dias e tem como principal reivindicação o reajuste de 15%.
Contraproposta
O Governo do Amazonas apresentou, nesta sexta-feira, 10, a contraproposta final aos profissionais da educação, com reposição salarial de 4,73%, reajuste de auxílios alimentação e localidade em até 233% e a ampliação do vale-transporte dos professores que cumprem 40 horas.
O secretário da Sefaz, Alex Del Giglio, que coordenou a comissão, diz que o Estado chega ao limite máximo do que pode oferecer à categoria em 2019, sob pena de comprometer o pagamento de todos os servidores e o bom funcionamento dos serviços públicos.