Do ATUAL
MANAUS – A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), foi convocada a comparecer à CPI das ONGs no Senado. A convocação ocorre após Marina Silva ser convidada e faltar à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a atuação de ONGs na Amazônia.
O relator da CPI, senador Marcio Bittar (UB), apresentou requerimento, aprovado pelos parlamentares, tornando obrigatória a presença da ministra na CPI.
Plínio Valério (PSDB-AM), presidente da CPI, defendeu que o convite fosse a abordagem inicial. Mas o senador alega que o não comparecimento de Marina não foi convincente.
A ministra alegou “conflitos de agenda” para justificar a ausência na comissão, que encerra os trabalhos em dezembro. No mesmo dia em que faltou à CPI, Marina participou da Comissão de Agricultura na Câmara dos Deputados. A ministra defendeu uma pauta de conciliação com o agronegócio e reafirmou o empenho de seu ministério em ações de enfrentamento às mudanças climáticas.
A visita de Marina à Casa Legislativa era para esclarecer acusações de que o Ministério do Meio Ambiente estaria reprimindo os produtores rurais, alegações estas que foram refutadas por ela.
“Aqueles que defendem queimadas e grilagem não podem ser os porta-vozes do agro brasileiro, porque eles vão trancar as portas e as oportunidades que o Brasil tem de cumprir com a missão de ajudar na segurança alimentar do planeta”, afirmou Marina.
Ela enfatizou que “aqueles que defendem queimadas e grilagem não podem ser os porta-vozes do agro brasileiro”. Segundo Marina, tais práticas não são condizentes com a missão de assegurar a segurança alimentar global.