Do ATUAL
MANAUS – Um ano e cinco meses após o ATUAL mostrar a construção de estacionamento sobre trecho da margem do igarapé na Avenida Marquês de Silveira, em Petrópolis, na zona sul de Manaus, a ocupação do córrego piorou. Um novo estacionamento, praticamente idêntico ao primeiro, com estrutura de alvenaria e concreto, avança sobre o córrego. Parte do estacionamento, em madeira, chega ao limite da água.
Acionada na época, a Semma (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade) constatou a irregularidade, mas o primeiro estacionamento, que também ocupa área até próximo à água, permanece como está. A estrutura para vagas de veículos foi construída por um mercadinho.
Outras construções improvisadas ocupam a Área de Proteção Permanente. São barracas de café da manhã, de artesanatos, um casebre e outros pequenos estacionamentos sobre trechos da calçada.
Como consequência, lixo e entulho são acumulados em partes da calçada do igarapé. Em caso de chuva, o material é levado para dentro do córrego causando poluição e bloqueando a passagem da água nas partes mais estreitas.
Ao ocupar parte da calçada, os pequenos comerciantes retiram a vegetação. Árvores e outras plantas menores em igarapés protegem o equilíbrio do ecossistema como um todo e a ausência ocasiona processos erosivos, que alteram os ciclos naturais no local.
O igarapé em Petrópolis é estreito e o assoreamento gera risco de transbordamento durante chuvas intensas. A situação ocorre na Compensa, zona oeste. Chuvas torrenciais causam a elevação do nível da água, que alaga a Avenida Brasil e ruas adjacentes.
Engenheiros e ambientalistas alertam sobre os ricos ambientais e urbanos da ocupação de igarapés. Além de alagações, a proliferação de bactérias e destruição da fauna também são efeitos da invasão dos córregos.
O ATUAL entrou em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e questionou sobre ações para impedir o avanço das construções irregulares e como é feita as fiscalizações em áreas de preservação ambiental como os igarapés, mas até a publicação da matéria não houve resposta.
Confira o vídeo sobre as ocupações no igarapé de Petrópolis.
Além de ocuparem uma área verde, estes estaciomentos “privados” costumam obstruir até mesmo a passagem de pedestre na calçada a margem deste igarapé. IMMU também é totalmente omisso em não multar estes veículos.
A quem recorrer, se a prefeitura como poder publico não acata quando a gente denuncia esses casos?
Tata coisa pra se preocupar, vão se preocupar com igarapé? Já todo poluído a vão procurar oque fazer
Quando o privado se sobrepõe ao público e comum….só lembrar das paradas de ônibus “retiradas” pela expansão de outros comércios como exemplo a loja constrói do pq10 e a retirada de uma daquelas boas paradas grandes com telhado de barro e dimensões que evitavam do usuário do transporte público sofrer com as intempéries….
Seria isso clara e nítida CORRUPÇÃO dos fiscais ou diretores da SEMMA? SEMMA que já é uma secretária incapaz, incompetente e irrelevante em relação ao meio ambiente, seja fauna, flora e urbanismo, só profissionais preguiçosos e de ÚLTIMA CATEGORIA lá, omissos e prevaricadores que não cumprem suas obrigações, como exemplo o Disk-Fauna! 🗣📣🗣📣 $$$$
O mesmo está acontecendo no Iguape no bairro coroado na zona leste da cidade. Construções irregulares nos dois lados do córrego, não basta apenas notificar, tem que se fazer cumprir a lei. Se deu prazo para tirar e o responsável não tirou os órgãos competentes voltam no local tiram. É só querer fazer.