Da Redação
MANAUS – Os conselheiros da OAB-AM (Ordem dos Advogados do Brasil-Secção Amazonas) dobraram o valor da recompensa por informações sobre o assassinato do advogado Armando Freitas, 49. O valor passou de R$ 5 mil para R$ 10 mil. O crime completou três meses no dia 4 de agosto e a polícia não tem pistas sobre os autores e o motivo do homicídio.
O presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy, disse que as investigações da polícia ainda não apontaram soluções sobre o caso, por isso a Ordem dos Advogados do Brasil resolveu fazer um pedido ao MP-AM (Ministério Público do Estado do Amazonas) para que determinasse um promotor de justiça para acompanhar o caso. “Encaminhamos o ofício no dia 26 de junho e o procurador-geral de Justiça Fábio Monteiro já deu uma resposta sobre o nome do promotor de justiça que vai acompanhar o caso”, disse Choy.
A decisão de aumentar a recompensa, segundo Choy, é no sentido de auxiliar a Polícia Civil a solucionar o crime. “A falta de respostas até o momento nos levou a buscar ajuda do MP. Já se passaram três meses e até o momento nada. Por isso também os conselheiros fizeram nova cota e decidiram aumentar a recompensa de R$ 5 mil para R$ 10 mil”, disse o presidente da entidade.
O promotor Justiça Armando Gurgel, da 14ª Promotoria de Justiça, está atuando nesse caso, segundo informou o Ministério Público do Estado do Amazonas.
Marco Choy afirmou que quem tiver qualquer pista ou informação sobre a localização dos suspeitos deve ligar para o disque denúncia da DEHS, no (92) 99184-4434, ou ainda pelo número 181, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). O sigilo da fonte é assegurado.
Suspeita
A principal suspeita da Polícia Civil, é que o advogado tenha sido morto por latrocínio (roubo seguido de morte). A arma utilizada no crime foi estregue para a polícia, a suspeita é que o bandido tenha deixado cair o revólver ao tropeçar, no momento que fugia do local do crime, no escritório da vítima, localizado na rua Presidente Dutra, bairro Glória, Zona Oeste.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e de Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), acompanham o caso que envolve a morte do advogado.