SÃO PAULO – A coluna painel, do jornal Folha de S. Paulo, publicou que Luciano Huck teria potencial com o povo mais humilde caso se tornasse candidato a presidência em 2018. De acordo com a coluna, a informação veio de pesquisas “que chegaram a ele e a partidos”. Para analistas, ele tem apoio da população mais pobre devido ao seu programa na Rede Globo, o Caldeirão do Huck. Quando foi citado como possível candidato, a notícia virou razão de chacotas na internet, mas agora ganha força perto das eleições de 2018. Em uma época onde quem está na mídia e tem a “magnífica” ideia de migrar para a política ganha apoio em massa das pessoas está na moda, nada mais conveniente que Huck inspirado em Trump, atual presidente dos Estados Unidos e João Dória, prefeito de São Paulo, também usasse a sua fama de bom moço, apresentador de TV e bonzinho com os pobres, para tentar tirar proveito disso nas urnas. A política tornou-se um grande amontoado de sub-celebridades que arrastam milhares de seguidores no instagram e com isso acreditam que podem tornar-se super heróis de um povo machucado e meio atordoado com tudo o que aconteceu com a política brasileira nos últimos anos. Acreditar em uma mudança em meio a uma geração tão frágil e superficial, se tornou utópico. Enquanto a gente se torna testemunhas oculares da candidatura de Luciano Huck com um possível apoio da população mais carente, elas mesmo sofrem com uma realidade cruel que tem a tendencia em piorar. Uma população ingenua e sem esperanças resulta em escolhas erradas nas urnas, cancelando qualquer tipo de chances de uma nova fase para o Brasil e adiando o tão esperado e folclórico, “progresso”.