MANAUS – Muito se falou em segunda onda da Covid-19 no Amazonas, especialmente em Manaus, onde a primeira onda provocou uma avalanche de mortes, que levaram a Prefeitura de Manaus a usar tratores para cavar valas usadas como sepulturas. Desde a reabertura da economia, iniciada em junho, se vem alertando para o risco do afrouxamento das medidas de prevenção ao vírus.
Enfim, a segunda onda chegou em dezembro e com muito mais força do que a primeira. A diferença, agora, é que a rede hospitalar pública está muito mais bem equipada do que em abril e maio, quando os pacientes morriam à espera de atendimento em hospitais lotados.
Na primeira onda, ouvia-se falar dos números e os cemitérios se transformaram na materialização da crise que matou mais de uma centena de pessoas por dia. Agora, a segunda onda ronda as casas de todos, bate à porta de parentes, conhecidos e na nossa própria casa.
Neste sábado, 2 de janeiro, o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde estadual registrou 29 mortes por Covid, sendo 18 só na sexta-feira, das quais 17 em Manaus. Esse número de mortes vem numa crescente há pelo menos duas semanas e a tendência é aumentar.
O mesmo boletim da FVS de sábado informa que há 24.561 pessoas diagnosticadas com Covid-19 estão sendo acompanhadas pelas secretarias municipais de saúde.
O número de internações é assustador: 321 pacientes em leitos de UTI e 519 em leitos clínicos, mais 27 nas chamadas salas vermelhas. Os internados com suspeita da doença são 1.195 pacientes.
Em 29 de abril, no pico da primeira onda, o número de casos confirmados da doença era de 4.801 (até ontem já eram mais de 201 mil) e as secretarias monitoravam 2.666 pacientes em isolamento social e domiciliar.
O número de internações em 29 de abril era 268 confirmados com Covid e 954 suspeitos. Dos casos confirmados, 133 estavam em leitos clínicos e 135 em UTIs. Dos casos suspeitos, 748 estavam em leitos clínicos e 206 em UTIs.
Como os dados mostram, tanto o número de infectados quanto o de internados é bem maior do que no pico da primeira onda.
Naquele período, o comércio foi fechado por quase três meses, e muita gente ficou com medo de sair de casa. Agora, a proposta de fechar as portas por 15 dias gerou revolta geral de alguns setores, principalmente do comércio, com certa razão, porque muitos estocaram mercadoria para vender nas festividades de fim de ano.
Houve recuo do governo, mas neste sábado, um juiz no plantão judicial determinou o fechamento das lojas e dos serviços não essenciais por 15 dias.
Agora, não foram os lojistas que levantam a voz contra o juiz, mas a classe política.
Tanto o Ministério Público quanto o juiz avaliam que fechar as portas é uma forma de evitar mais mortes, com o iminente estrangulamento do sistema de saúde diante da crescente onda de infectados.
Quem não concorda deveria apresentar alternativa para evitar a superlotação dos hospitais e as mortes que se avizinham.
De que adianta fechar as lojas se a pior aglomeração está nos ônibus principalmente no horário de pico
As autoridades ainda não abriram os olhos pra essa situação também
Até sem máscaras andam dentro dos ônibus que é um absurdo
Nossa, morreu gente em hospital superlotado? E desde quando isso não acontece no Brasil?
Enfim, a Covid colapsou tanto nosso sistema público hospitalar que até fecharam os hospitais de campanha por falta de paciente.
Já deu, né. Onde eu coloco para não receber mais “informação” dessa fonte?
A covid ta com moral né gente ? Uaaaal Bom,eu ando de ônibus e neles eu acho q não deve pegar a covid não,deve ser só em lojas e igrejas né ? Ah ten as festinhas de fim de semana nas casas e nos butecos q tbm não deve ter covid por la… A tah… E esses números “manipuladinhos” pela midia em ? Esse povo é bão de conta em ! Desse jeito o povo vai morrer é de susto e pavor e não de covid !