Da redação
MANAUS – O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, informa que prestou esclarecimento em audiência ao MPF (Ministério Público Federal) e continua à disposição para responder sobre as ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19, durante a crise do oxigênio, gerada pelo recrudescimento do novo coronavírus e pelo aumento exponencial de casos no início de 2021.
O MPF apresentou ação na Justiça Federal por improbidade administrativa contra Campêlo e o ex-ministro da Justiça Eduardo Pazuello por crime de improbidade administrativa.
Em nota, o secretário diz que em setembro de 2020 a Secretaria de Estado de Saúde lançou um Plano de Contingência para o enfrentamento ao recrudescimento da pandemia, que considerava o pior cenário vivido na primeira alça epidêmica, entre abril e maio do mesmo ano, com o objetivo de preparar a rede de saúde para atender à demanda de pacientes. Porém, a entrada em circulação da variante P.1 do novo coronavírus, mais transmissível, quase triplicou a demanda.
“O secretário reitera que todos os seus atos foram dentro da legalidade e que a secretaria tem feito tudo o que está ao alcance para o enfrentamento de uma crise de saúde sem precedente, que não é uma particularidade do Estado do Amazonas”, diz na nota.
O coordenador do Comitê de Enfrentamento da Covid-19, coronel Francisco Máximo, afirma que também está à disposição para prestar esclarecimentos.
Máximo ressalta que o Comitê, colegiado formado por secretários de Estado e titulares de diversos órgãos de Governo, tem empreendido todos os esforços para dar suporte à Secretaria de Saúde para o desenvolvimento de ações de enfrentamento à pandemia, principalmente em seus períodos mais críticos.