
Nos últimos anos, a Secretaria Estadual de Comunicação (Secom), que antes era Agência de Comunicação do Governo (Agecom), passou a ser comandada por marqueteiros que na maioria das vezes são contratados para as campanhas eleitorais “vitoriosas” e acabam caindo nas graças do governante para direcionar a imagem dele durante todo o mandato. Esses profissionais são figuras enigmáticas que não falam oficialmente pelo governo, mas acabam mandando mais que o secretário da pasta ou até mais que o próprio governante. Essa nova postura adotada pelos últimos chefes de Estado no Amazonas vem gerando mal estar aos secretários, que ficam sem autonomia até para tomar decisões primárias que vão desde a definição de estratégias de publicidade à definição de pronunciamentos em tempos de crise, cujas funções cabem, agora, aos marqueteiros. Resta saber como esses profissionais de imagem recebem do Poder Público para prestar esse tipo de assessoria ao governador ou como eles são beneficiados durante todo o mandato do governante, já que não tem contrato formal.