MANAUS – Na noite de domingo, quando 15 presos foram mortos no Compaj – maior presídio do Amazonas para presos condenados – o secretário de Administração Penitenciária, Marcos Vinícius Almeida, descartou como motivação da matança a disputa entre grupos criminosos que atuam nos presídios e disse: “O Estado não reconhece a existência de facções”.
Oficialmente, o Estado pode até não reconhecer, mas as facções criminosas existem, estão dentro dos presídios e fora deles, e atuam tanto de um lado quanto de outro. Portanto, há a necessidade de o Estado se manter vigilante e combater, de fato, o crime organizado.