MANAUS – A Petrobras decidiu, a partir deste mês, divulgar o preço médio da gasolina, diesel e gás de cozinha nas suas refinarias, e a composição do preço do combustível que chega ao consumidor. É alarmante saber que a gasolina, por exemplo, o produto consumido pela grande maioria da população, sai da refinaria a R$ 1,54 (preço desta quarta-feira, 21. Os preços oscilam diariamente entre R$ 1,50 e R$ 1,55). Em Manaus, o consumidor está pagando, em média, R$ 4,29. Com quem fica, então, os R$ 2,75?
Funciona assim: no preço da gasolina são acrescentados os impostos (e não são pucos), o frete, o lucro das distribuidoras e dos postos de revenda. A Petrobras fica com apenas 28% do valor pago pelo consumidor na bomba a cada litro de gasolina A, sem a mistura que ela recebe de etanol – exatamente aquele R$ 1,54.
Os impostos representam 45%, ou seja, quase metade do que o consumidor paga pela gasolina vai para os governos estaduais e federal. O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) representa, em média, 29% do preço da gasolina C, aquela que é vendida nos postos, misturada com etanol. Tem mais 16% de impostos federais – PIS/Pasep, Cofins e Cide. Ou seja, de cada R$ 4,29, R$ 1,24 vai para o governo do Estado como ICMS, e R$ 0,69 vai para a União, em impostos federais.
Faz parte também da composição de preços o custo do etanol anidro. A gasolina comum recebe 27% de etanol e a aditivada, 25% do mesmo combustível, desde 2015. Com isso, do preço que a gasolina é vendida nos postos, R$ 1,75 é para a refinaria, correspondente ao custo da gasolina A + etanol anidro.
A distribuição e revenda fica com 14%. No caso de Manaus, R$ 0,60 vai para as distribuidoras e postos de combustíveis a cada litro de gasolina que o consumidor paga.
Portanto, o grito do consumidor deve ser direcionado aos governos estaduais e ao governo federal, para que baixem os impostos incidentes sobre a gasolina.
No caso do gás de cozinha, quem fica com a maior fatia é a distribuição e revenda: são 46% do preço final para as distribuidoras e revendedores; a Petrobras fica com 35% e os impostos representam 19%.
No caso do diesel, a Petrobras é quem fica com a maior parte: 49% são das refinarias, 30% são para os impostos, 6% de custo do biodiesel e 15% vão para a distribuição e revenda.
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