Da Redação
MANAUS – Réu pelo homicídio da atleta de canoagem britânica Emma Kelty, Arthur Gomes da Silva foi condenado a 29 anos, 11 meses e 7 dias de prisão.
O crime ocorreu em setembro de 2017, na praia do Boieiro, próximo à Comunidade Lauro Sodré, zona rural de Coari (a 309 quilômetros de Manaus), em setembro de 2017. Emma Kelty vinha de Belém para Manaus.
Em novembro de 2018 o Ministério Público do Amazonas ofereceu denúncia contra seis pessoas envolvidas no crime: Arthur Gomes da Silva, Jardel Pinheiro Gomes, Erinei Ferreira da Silva, Elionai Cordovil da Silva, Valtemir Andrade de Lima e Erinilson Ferreira da Silva.
No julgamento de Arthur Gomes da Silva, todos os pedidos do MP foram julgados procedentes. O réu deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado pelo crime de latrocínio, estupro, corrupção de menores e ocultação de cadáver. O promotor de Justiça Rafael Del Castillo disse que irá recorrer para aumentar a pena.
Em razão do falecimento do réu Jardel Pinheiro Gomes, ocorrido em agosto de 2020, o Ministério Público solicitou e o Juiz declarou a extinção da sua punibilidade.
Os demais envolvidos foram denunciados em razão do crime de receptação, pois não participaram do latrocínio, já que compraram dos criminosos os produtos roubados da vítima (receptação), contudo, a eles fora oferecido Sursis processual.
O Sursis é a suspensão condicional do processo penal proposta pela acusação no momento de oferta da denúncia, sendo facultativo ao réu aceitá-la ou não.