
Da Redação
MANAUS – Ao custo de R$ 1,5 bilhão, a rede de fibra ótica que começou a ser instalada no Amazonas pelo Exército, no ano passado, foi paralisada. O cabo subaquático chegou apenas a dois municípios do Estado, Iranduba e Manacapuru, e sofreu dois rompimentos entre os municípios de Codajás e Coari em um trecho de 70 quilômetros. O Estado negocia com o governo federal a continuidade da instalação da fibra ótica, que integra o programa Internet para Todos.
Ao apresentar a reivindicação ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho, que também é secretário de Saúde, ouviu a promessa de que será feito um estudo sobre o investimento necessário para concluir o projeto.
Dos 9 mil quilômetros de fibra ótica previstos no projeto, 900 quilômetros foram implantados em rede subaquática. Segundo o diretor da Prodam (Empresa de Processamento de Dados do Aamazonas, Guilherme Morais, o custo do governo federal para lançar 10% da rede de fibra ótica no Estado foi de R$ 50 milhões. “Baseado no custo até aqui, acredito que a conclusão do projeto demande bem menos que os R$ 1,5 bilhão iniciais’’, avalia Morais, idealizador do projeto Amazônia Conectada.
