MANAUS – A demora do juiz convocado Leão Aparecido em julgar o pedido de liberdade do ex-governador José Melo e da ex-primeira-dama Edilene Gomes de Oliveira está irritando a defesa do casal. Os advogados consideram um absurdo que o processo esteja há sete dias disponível para julgamento no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), em Brasília, e até hoje o magistrado não o analisou. O caso está no gabinete do desembargador Mário César Ribeiro. No entanto, desde novembro, quem está atuando nos processos do desembargador é Leão Aparecido. Por telefone, servidor do gabinete informou ao ATUAL, nesta terça-feira, 23, que não há prazo para o habeas corpus ser apreciado pelo juiz. O recurso foi apresentado no dia 8, mudou de relator, e agora está parado nas mãos de juiz convocado. Melo e Edilene estão presos desde 31 de dezembro de 2017, acusado de se beneficiarem de esquema de corrupção que desviou dinheiro da saúde do Amazonas, descoberto pela operação Maus Caminhos.