Da Redação
MANAUS – O Censo 2022 começou no Amazonas na manhã desta segunda-feira (1º) com solenidade no Largo São Sebastião, no Centro de Manaus. A pesquisa será presencial em domicílio, por telefone e também pela internet. A visita dos recenseadores ocorrerá pelo menos quatro vezes ao mesmo domicílio, caso se encontre fechado, até que obtenha a coleta de dados.
A coleta de informações ocorrerá até 31 de outubro e os resultados serão divulgados a partir de dezembro. Na sondagem presencial, as informações serão catalogadas de forma instantânea, por dispositivo móvel. Os dados dos entrevistados são sigilosos e protegidos por lei.
As novidades no questionário padrão aplicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica) serão as perguntas sobre a presença de autista, indígena ou quilombola na residência visitada. Não houve tempo para inclusão de pergunta específica para a comunidade LGBTQI+ na pesquisa.
De acordo com a assessoria do IBGE, 2.702 recenseadores foram selecionados para o serviço no Amazonas. Serão visitadas 1,1 milhão de residências. A estimativa é de que sejam entrevistadas 4,1 milhões de pessoas.
O presidente do IBGE no Amazonas, Ilcleson Mendes, disse que em caso de dúvida a população pode acionar o QR Code que consta no crachá do recenseador para confirmar se a visita recebida é, de fato, de um dos trabalhadores do IBGE.
Outras formas de identificação são o crachá, o boné e o aparelho de coleta, todos com a logotipo do IBGE.
No Brasil, mais de 183 mil recenseadores irão visitar cerca de 75 milhões de domicílios, nos 5.570 municípios do país.
Realizado a cada dez anos, o Censo é a principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população brasileira. Foi adiado em 202o, em razão da pandemia de Covid-19 e transferido para este ano.
De acordo com Mendes, o último Censo, de 2010, apontou envelhecimento da população na pirâmide etária. O atual será importante por ser o primeiro pós pandemia de Covid-19. “Os resultados do Censo serão importantes para a gente entender de modo mais adequado e aprofundado os impactos da Covid-19 na população brasileira”.
(Colaboraram Murilo Rodrigues e Vivian Oliveira)