MANAUS – O presidente Jair Bolsonaro pode não entender nada de culinária – e nem de governo –, mas tem a receita perfeita para os brasileiros: se só quer comer feijão, não vai reclamar se comer bala.
Para Bolsonaro, quem só quer feijão não pode encher o saco de quem só quer fuzil. Um mata a fome, o outro mata o faminto.
Embora o grão seja indispensável na dieta dos brasileiros, para Bolsonaro se encher muito o saco vai comer é chumbo grosso.
O presidente tem certa razão. Com o preço do feijão pela hora da morte, e o da gasolina já matando os consumidores nos postos, quem sabe armar a população seja a solução.
Se faltar feijão no prato, sobrará tiro de fuzil contra os especuladores de preços.