Por Iolanda Ventura, da Redação
MANAUS – A quantidade de presos no Amazonas de janeiro a abril deste ano é maior que nos últimos cinco anos, segundo o Sistema de Informações Governamentais do Estado. Em maio, último mês computado em 2020, ocorreu uma queda em relação ao mesmo mês de 2019, resultando em 11.462 detentos no sistema prisional estadual.
Mesmo com queda, de 11.978 em janeiro para 11.462 em maio deste ano, o número ainda é altos se comparado a períodos anteriores. O levantamento leva em consideração o último dia do mês, incluindo unidades prisionais, delegacias do interior e todos os regimes (provisório, fechado, semiaberto, aberto e medida de segurança).
O gráfico mostra que esse aumento foi acentuado em 2018. No ano 2016 eram 10.333 detentos. Em 2017 houve queda em janeiro (9.292) e foi menor ainda em dezembro: 8.902 internos, o menor número registrado neste mês comparado com o ano anterior e os dois anos seguintes.
O ano de 2018 começou com 9.006 presos e terminou com 10.198. Em 2019, eram 10.552 em janeiro e em agosto as prisões abrigavam 11.899 em agosto. Em dezembro, eram 11.869 pessoas detidas.
Consultada pelo ATUAL, a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas) informou que as principais causas para as prisões são crimes de tráfico e roubo.
Dentre as unidades prisionais de regime fechado da capital, a que reúne a maior quantidade de presos é o CDPM 1 (Centro de Detenção Provisória Masculino I), com 1.201 internos. Em seguida vem o Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), com 1.193 detentos; o CDPM II (Centro de Detenção Provisória Masculino II), com 990; a UPP (Unidade Prisional do Puraquequara), 751; o Ipat (Instituto Penal Antônio Trindade), 469; o CDPF (Centro de Detenção Provisória Feminino), 81; e o PFM (Penitenciária Feminina de Manaus), 51. Os dados são da Seap.