Segundo publicação da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), um modelo de computador foi criado para aprender da mesma forma que humanos aprendem. É a capacidade de aprender novos conceitos a partir de um único exemplo. Esse modelo é capaz de aprender letras do alfabeto, mas o mesmo princípio pode ser aplicado para aprender idiomas ou passos de dança, por exemplo. Esse projeto é o início da ciência computacional com limites cada vez mais batidos, algo que nos enche os olhos e pode, até mesmo, ajudar algumas áreas do aprendizado a traçar metas e planos para a educação e didática. O início das máquinas inteligentes começou e esperamos que não seja tão apocalíptico quanto nos filmes.
Poluição modifica partículas
Publicado na Nature Geoscience, um estudo mostrou que as partículas na atmosfera de Manaus são líquidas, mas a poluição a torna sólidas aumentando a umidade relativa do ar. A pesquisa foi feita pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-SP). Este fato prejudica a formação de nuvens, acarretando em menos chuvas, e prejudica a floresta tornando alguns nutrientes menos disponíveis.
Redução no custo de implantes
Peças de titânio fabricadas no Amazonas irão diminuir – e muito – o custo de implante em pessoas que lesionaram ossos. O projeto é do pesquisador Sérgio dos Anjos, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Essas peças serão menos rígidas, irão atender as exigências de resistência mecânica e diminuíram os custos das peças que são atualmente comercializadas.
Bloqueio de transmissão da malária
A partir de substâncias encontradas em plantas amazônicas, o pesquisador Delcindo Barros Trindade pretendente bloquear a transmissão da malária. A pesquisa conta com o apoio do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) e a intenção é reduzir a incidência da doença e até mesmo erradicar em todo o mundo.
O primeiro capaz de caçar no escuro
O mosassauro foi um réptil do período geológico Cambriano e é considerado o primeiro predador dos oceanos. Pesquisadores anunciaram a descoberta de um novo fóssil de mosassauro que tinha um diferencial: foi o primeiro capaz de caçar no escuro. Essa descoberta coloca mais um capítulo na história da evolução dos olhos entre os animais e para entender ainda melhor as condições de comportamento dos animais no Cambriano.
Mais além em Plutão
A Nasa disponibilizou imagens fascinantes dobre o solo de Plutão. 2015 foi, definitivamente, o ano da exploração planetária e o leque de conhecimento sobre Plutão aumentou, assim como a admiração por esse planetinha gelado. As imagens revelam um solo rico em cores e formas, além das montanhas a base de água congelada.
Yara Laiz Souza, acadêmica de Ciências Biológicas da UEA, manauara. Ex-aluna do IFAM/CMDI,
ex-pesquisadora de PIBIC. Escreve sobre ciências para o Amazonas Atual, para a organização
Livres Pensadores e para o Núcleo de Pesquisas de Ciências – NUPESC e para o site Ciência
e Astronomia.
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