Da Redação
MANAUS – Em congresso nacional no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 27, o PSB (Partido Socialista Brasileiro) propõe reforma no partido baseada em cinco eixos: reforma política/do estado; desenvolvimento do meio ambiente; políticas sociais; economia; prosperidade, igualdade e sustentabilidade; socialismo e democracia. A transformação na legenda, com o slogan ‘Autorreforma do PSB: Brasil, um passo adiante’, quer fugir da polarização política.
O deputado estadual Serafim Corrêa diz que mudanças partidárias são necessárias para que os desafios sejam superados. “O PSB é o primeiro partido a fazer a sua autocrítica, a tomar a iniciativa de fazer a sua autorreforma, a se modernizar preservando todos os seus princípios. Viver o século 21, viver o terceiro milênio na sua intensidade, compreendendo que o mundo mudou e que nós temos que nos mudar para enfrentar os desafios que continuam sendo os mesmos”, afirmou.
Com esses cinco eixos, a ideia da PSB é aproximar seus políticos da população para defender os “que podem menos, para que possamos superar a desigualdade social que reina no nosso país”, diz Serafim no vídeo.
Em documento com a proposta de reforma, o PSB critica o surgimento de “uma plataforma de direita ultraliberal nas políticas econômicas e extremamente conservadora nos costumes, com uma agenda regressiva em termos civilizacionais e ambientais” devido aos “erros produzidos pela esquerda, especialmente pelo PT, que trouxe para o núcleo duro de seus governos não os parceiros de empreitada da construção da democracia, mas o MDB e agremiações que hoje estão no centrão”.
Carlos Siqueira, presidente do partido, diz que é preciso mudar a forma como se faz política no Brasil. “A crise brasileira é essencialmente política. O sistema democrático, se não for refeito, aos poucos dará seguimento ao autoritarismo”, defende.