Da Redação
MANAUS – Apreendidas na sexta-feira, 3,5 mil máscaras foram retiradas de uma distribuidora no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus, nessa segunda-feira. O produto não tinha nota fiscal e o fiel depositário não apresentou o documento no prazo de 48 horas estipulado pelo Procon-AM (Instituto Estadual de Defesa do Consumidor).
As máscaras têm tido alta procura na distribuidora por conta da pandemia do novo coronavírus. No entanto, os itens comercializados no local são específicos para a construção civil – portanto, impróprios para a prevenção do Covid-19.
Em uma farmácia no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na zona oeste de Manaus, agentes do Procon apreenderam dois frascos de álcool 70% sem informações relativas à procedência e sobre o preço – a unidade do item era comercializada a R$ 18.
“O estado é de calamidade, estamos vivendo uma situação extrema. A entrada de produtos no estabelecimento deve ter nota fiscal. Nossa análise sobre preço abusivo se dá justamente comparando o preço de entrada com o que está sendo vendido”, disse o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe.
“Se o produto não tem comprovante de origem e nem de valor, vamos proceder com as devidas apreensões. Caso o material que nós apreendemos esteja em condições de uso, ele será doado ao sistema de segurança, saúde e cidadania, para assistir guerreiros que estão expostos em prol da população. Nossa missão é garantir que o povo sofra o menos possível nesse momento de crise”, afirma.
Dúvidas e denúncias podem ser repassadas pelas redes sociais do Procon-AM, pelos e-mails [email protected] e [email protected], pelos números 0800 092 1512, (92) 3215-4012, 3215-4015, 3215-4009, 99271-5519 (ouvidoria), e pelo site http://www.procon.am.gov.br.