Do ATUAL
MANAUS – O Procon no Amazonas identificou aumento nos preços de detector de metal em Manaus. Segundo o diretor do instituto Jalil Fraxe, quatro lojas foram fiscalizadas, mas nenhum estabelecimento foi notificado formalmente. “Está acima [os preços] do que era vendido antes [os detectores de metal], isso é um fato. O que nós estamos esperando é o prazo para [os estabelecimentos] enviarem as notas [fiscais] para analisarmos e fazer a conclusão sobre a abusividade”, disse.
A fiscalização começou no dia 11 de abril. Jalil Fraxe informou ao ATUAL que a denúncia partiu do Sinepe-AM (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas). Escolas particulares estão reclamando do valor alto do detector de metal.
Conforme Fraxe, o instituto ainda está mapeando os pontos de comercialização do aparelho. “Como não era algo usualmente fiscalizado, os detectores de metal, nós não temos mapeado todas as lojas que vendem. Já encontramos quatro [lojas] e algumas não tinham mais porque venderem todo o estoque”, disse.
Na semana passada, Jalil Fraxe publicou postagem no Twitter informando sobre o aumento de preços e citando valores.
Em uma pesquisa em grandes lojas de varejo do país, o preço em média de um detector de metal portátil profissional varia de R$ 250 a R$ 300. Portal de detector de metal é vendido por até R$ 50 mil.
Instituições particulares de ensino em Manaus como o Centro Educacional Adalberto Valle e os Colégios Dom Bosco e Preciosíssimo Sangue estão utilizando o equipamento desde a semana passada. A medida é para reforçar a segurança e prevenir ataques no ambiente escolar com armas de fogo e brancas.
Nas escolas municipais da capital, os 350 agentes de portaria que começaram a atuar nesta segunda-feira (17) estão utilizando também o aparelho. A Semed (Secretaria Municipal de Educação) postou em suas redes sociais vídeos dos agentes inspecionando as bolsas dos alunos com detectores de metal.