O massacre no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, assustou pelo requinte de crueldade com que os presos foram assassinados – esquartejados e decapitados – e pela propaganda. Os assassinos tiveram tempo, e equipamentos, para fotografar, filmar e postar a carnificina nas redes sociais. As cenas são de terror com cabeças sendo exibidas como troféus. Assustou, também, a naturalidade com que o secretário de Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, aceitou a situação. Conforme Florêncio, é praticamente normal os presos terem celulares para se comunicar pelas redes sociais. Em se tratando de uma questão de segurança pública, tal passividade é, no mínimo, fora do normal.
Bando bom é bandido bom morto . Isso foi uma limpeza . A sociedade precisava .