Do ATUAL
MANAUS – O presidente da FAF (Federação Amazonense de Futebol), Ednaílson Leite Rozenha, foi convocado para depor como testemunha na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará manipulação em partidas de futebol. A data ainda não foi definida. Os trabalhos da comissão começaram nesta terça-feira (23).
A FAF puniu, por ato administrativo, o Iranduba, após receber da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) relatório com indícios de manipulação na partida contra o Amazonas, disputada em 12 de fevereiro de 2023. O Iranduba perdeu por 7 a 0.
A federação suspendeu o clube por 2 anos. Em julgamento no TJD-AM (Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas), a pena aumentou para 2,5 anos.
“Irei à CPI como testemunha. Pretendo contribuir com os trabalhos, levar o que a gente apurou. Nós fomos a primeira federação a bater de frente com a manipulação, a primeira federação a denunciar, a primeira federação a suspender clube, a multar”, disse Rozenha. “Vamos contribuir ainda mais para tirar do meio do futebol essas quadrilhas de manipulação de resultados”.
Parte dos jogadores que defendiam o Iranduba foram contratados pelo Ríver (RR). Em 14 de maio o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MP-AM (Ministério Público do Amazonas realizou a operação Handicap e prendeu um empresário ligado aos clubes e o zagueiro Leonardo Oliveira Rito de Sá, conhecido como Léo Rito, 26 anos, natural de Aracaju (SE), que atuou no Iranduba e no Ríver.