Da Redação
MANAUS – O governador Wilson Lima (PSC) sancionou, na última sexta-feira, 14, a lei que cria a Virada Cultural no Amazonas no mês de novembro. Prefeituras municipais e entidades privadas da sociedade civil poderão firmar convênios com o Governo do Amazonas para captação de recursos.
De acordo com a Lei nº 5.471/2021, a Virada Cultural terá 24 horas ininterruptas de eventos e ocorrerá durante um final de semana que será estabelecido pela regulamentação das prefeituras. No evento, poderão ter apresentações musicais, danças, palestras, work shops e oficinas.
A nova lei estabelece que, na Virada Cultural, os organizadores e participantes poderão vender camisetas, pequenos adereços de uso pessoal e utensílios, com a logomarca do evento. Também será permitida a venda de alimentos e bebidas durante o evento.
Serão montados palcos em diversos locais, de acordo com as normas de segurança exigidas e a peculiaridade social, populacional e climática de cada ente participante. Em todos os municípios em que o evento for realizado, será assegurada ao público a gratuidade de acesso em todas as apresentações artísticas.
A proposta de criação da Virada Cultural foi apresentada pelo deputado estadual Saullo Vianna (PTB). No Projeto de Lei nº 662/2019, o parlamentar justificou que o evento visa “propiciar à população o acesso a programações de cunho cultural, incentivando a arte, música e conhecimento”.
Saullo afirma que o evento possibilitará a circulação financeira no interior, uma vez que será permitida a venda de comida, bebidas, adereços e utensílios. Ele citou que vários municípios do interior já realizam eventos que atraem pessoas outras localidades, como os festivais folclóricos de Parintins e Nova Olinda.
“São eventos culturais que trazem para os municípios a movimentação da economia, não apenas para o setor cultural e de entretenimento, mas também para a economia informal. É uma movimentação natural de pessoas, principalmente de fora dos municípios. Com o evento, você estimula essas pessoas a consumir produtos e serviços”, disse Vianna.