Da Redação
MANAUS – Para Rodrigo Guedes, secretário do Procon Municipal, a situação do preço do combustível em Manaus é caso de polícia. “O caso dos postos de combustível em Manaus não é mais caso de Procon é caso de polícia. Eu acho que já deveria ter muita gente atrás das grades”, disse durante manifestação de motoristas de aplicativos em frente à ALE (Assembleia Legislativa) nesta terça-feira, 11.
Segundo o secretário, é preciso cobrar também as distribuidoras. “A gente não tem como cobrar só os postos, porque eles não têm como baixar se a distribuidora não baixar. Então tem que primeiro vir da distribuidora. Elas tem que baixar imediatamente e imediatamente os postos”, disse.
Em protesto, os motoristas cobraram a redução nos preços e resultados da CPI dos combustíveis instaurada pela ALE desde o dia 5 do mês passado. Segundo o representante da categoria, Tiago Rodrigues, a principal reivindicação é que a diminuição no valor dos combustíveis alcance o consumidor final.
“Nosso principal objetivo nessa manifestação é que essa redução chegue nas bombas e chegando nas bombas chega tanto para nós motoristas de aplicativos como para a população. Foram dadas três reduções, a primeira de 5%, a segunda de 7% e ontem teve mais uma redução, de 3%. Foi anunciado em vários meios de comunicação e a única população que não recebe somos nós”, questionou.
De acordo com Glayde Lima, que também está à frente do movimento, os motoristas de aplicativos têm acompanhado o andamento da CPI dos Combustíveis há um ano e não observaram mudanças.
“Nós somos o primeiro estado a ter uma CPI dos combustíveis instaurada no Brasil. Então nós viemos aqui exatamente para cobrar do Poder Legislativo o andamento dessa CPI. Porque nós observamos, temos acompanhado. Há um ano estamos nessa luta fazendo várias manifestações, e a gente observa que a CPI está engavetada”, disse Glayde Lima.
Segundo a organização da manifestação compareceram 400 motoristas no ato público.
(Colaborou Patrick Motta)