MANAUS – A ideia era dar uma lição de moral e cívica no melhor estilo ‘marcha soldado, cabeça de papel’, mas a intenção de ensinar crianças a se curvarem diante da Bandeira Nacional, gritar mantra de campanha eleitoral e serem filmadas por câmeras escondidas foi coisa de mal-educado digna de nota zero. Ricardo Vélez Rodríguez argumentou que era trabalho extraclasse, voluntário, de livre e espontânea pressão. Especialistas avaliaram a aula do ministro como de extrema burrice. Em termos de Moral e Cívica, errou feio ao atropelar a impessoalidade. Como História, nunca antes neste País se viu tamanha ignorância. Na Geografia, o ministro está fora da realidade brasileira. No Português, Rodríguez caiu do cavalo ao ser questionado quanto à expressão ‘Brasil acima de tudo. Deus acima de todos’. Qual é o sujeito? Ele respondeu: Bolsonaro.
Confrontado com as implicações da lei, o ministro foi sincero. Disse não entender nada de Direito. Não surpreende a cabeça de papel.
É LEI CANTAR O HINO NACIONAL, ENQUANTO A BANDEIRA NACIONAL ESTÁ DENDO HASTEADA, SERIA DE BOM TOM QUE AS PESSOAS SE INFORMASSEM MELHOR ANTES DE SAÍREM DIVULGANDO CRÍTICAS SEM PROPÓSITO!