Da Redação
MANAUS – A crise na saúde, em que enfrenta impasse para pagar cotas atrasadas de contratos com empresas médicas, o governador do Amazonas, Wilson Lima, tem outro problema no início do mandato. A educação, baixo aproveitamento escolar, deficiências na aprendizagem de português e matemática e evasão derrubarão o Estado no ranking do Indeb (Índice de Desenvolvimento na Educação Básica). Entre 2015 e 2017 o Amazonas perdeu nove posições passando do 7º para o 16º lugar.
O secretário de Educação, Luiz Castro, disse que, anualmente, 18 mil alunos desistem de estudar. “Precisamos tornar a escola atrativa e o ensino mais estimulante”, disse Castro.
As aulas nas escolas da rede estadual começam no dia 6 deste mês de fevereiro. A Seduc (Secretaria de Educação do Amazonas) abrirá o ano letivo com 639 escolas e 403 mil alunos matriculados. Em Manaus, irá atender 206 mil estudantes em 235 escolas, e no interior, 196,6 mil em 404 unidades de ensino. Estima-se que o ensino à distância irá atender cerca de 32 mil estudantes do interior. Antes do início das aulas, nos dias 4 e 5 de fevereiro, os educadores e gestores participam da Jornada Pedagógica que tem o tema ‘Educação que Transforma: O Ensino e o Aprendizado das Competências no Século XXI’. O objetivo é planejar e implantar uma política pedagógica para o trabalho em sala de aula.