MANAUS – A produção do Big Brother Brasil 17 expulsou, na noite desta segunda-feira, o médico Marcos Harter por agressão. O anúncio foi feito pelo apresentador Tiago Leifert no início do programa. A decisão foi baseada nas regras do reality show, que proíbem agressão física, e nas investigações da Polícia Civil do Rio, que abriu inquérito para apurar se houve lesão corporal quando o médico de 37 anos discutiu com a estudante Emilly Araújo, de 20 anos, dentro da casa.
Com a abertura do inquérito, segundo o apresentador, a produção conversou com Emilly, pela segunda vez, no confessionário, e ficou evidente que houve agressão. “Na conversa de hoje ficaram comprovados indícios de agressão física. No BBB, agressão gera expulsão. A decisão está tomada: o Marcos está eliminado do BBB 17”, disse Leifert.
Com a eliminação, as outras três participantes – Emilly, Vivian e Ieda – estão na final do programa, que será realizada na quinta-feira, 13.
Após ser avisada, durante a transmissão ao vivo, Emilly começou a chorar muito, sendo consolada pelas outras participantes. “Por que isso está acontecendo?”, questionava. A estudante, aos prantos, disse que não queria prejudicar Marcos, com quem mantinha um romance dentro da casa.
Na madrugada de domingo, 9, Marcos e Emilly tiveram uma discussão após uma festa na casa. As câmeras registraram o momento em que Marcos grita com Emilly e a deixa contra a parede. “Presta atenção! Presta atenção! Você só está comigo, presta atenção, só mais um pouquinho. Você só está comigo porque eu quero que você ganhe, é isso?”, pergunta Marcos.
Depois, na parte externa da casa, Emilly reclama de dor no punho: “Eu não quero saber. Olha aqui, tu me besliscou de novo, Marcos. Tu apertou meu pulso, tá doendo”.
Marcos argumenta: “Tá, peraí, toda vez que você mostra isso eu tenho que mostrar as vezes que você me unhou”.
Emilly rebate: “Foi uma vez”.
O G1 ouviu a delegada Márcia Noeli, diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher, sobre a investigação do caso: “Pelo que já sabemos, a polêmica começou no fim de semana, quando foram exibidas imagens do rapaz intimidando a moça, falando aos berros e de dedo em riste. Isso já configura violência psicológica, mas teríamos que esperar a vítima procurar a polícia. Quando surgem as imagens em que a moça reclama que o rapaz a machucou, o caso muda para lesão corporal, em que não é necessário aguardar a vítima se manifestar”, disse a delegada.