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MANAUS – Bruno da Silva Gomes, de 23 anos, foi preso pela Polícia Civil nesta quinta-feira (13), por suspeita de envolvimento na morte do jovem palestino Mohammad Manasrah, de 20 anos, em uma briga na madrugada de sábado (8) nas proximidades de uma casa noturna na zona centro-sul de Manaus.
Bruno da Silva Gomes foi preso em um condomínio de luxo. Ao chegar à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, Bruno disse ser inocente.
“Sou inocente, sou inocente. Não sei cadê o Robson [Silva Nava Júnior, outro suspeito que está foragido]. Eu não matei ninguém, eu não estou foragido”, declarou Bruno ao chegar algemado na delegacia. Bruno disse também que não foi ele quem quebrou a garrafa e o caco foi utilizado para matar o jovem palestino. Ele relatou admitiu que estava com Robson no dia do crime.
Segundo o advogado de Bruno, Lenilson Ferreira, seu cliente havia ido à delegacia em outra oportunidade para prestar depoimento sobre o caso.
Robson Silva Nava Júnior é gerente comercial e procurado pela Polícia Civil como suspeito de matar Mohammad Manasrah. No dia 9 deste mês, o juiz Reyson de Souza e Silva determinou a prisão do suspeito.
Além de ordenar a prisão temporária de 30 dias, o juiz determinou que a polícia apreenda na casa de Robson o que for necessário para o andamento das investigações, incluindo o celular do gerente. “Proceda-se à apreensão de material objeto do crime, assim como a apreensão de aparelho celular do representado”, diz o magistrado em trecho da ordem.
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