
Do ATUAL
MANAUS — Ao menos 22 cavalos morreram no Amazonas desde o dia 1º de janeiro deste ano, disse o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas Guilherme Torres em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (9). A principal suspeita é de intoxicação alimentar.
Em Manaus foram registradas 12 mortes no Haras da Nilton Lins, oito em uma propriedade localizada no Tarumã, zona oeste, e duas no município de Presidente Figueiredo (a 126 quilômetros de Manaus).
“É um número expressivo e estamos avaliando de onde vieram esses alimentos, porque muito provavelmente veio de uma só fonte. Aí a gente precisa saber se houve negligência na produção desse alimento, qual foi a substância que causou essas mortes”, disse o delegado.
Guilherme Torres disse que há cavalos doentes que estão sendo tratados.
Em nota, o Haras Nilton Lins informa que adotou todas as medidas e assistência veterinária conforme o protocolo específico para cada animal. Nas últimas 48 horas não foi registrado nenhum óbito no local, assim como nenhum caso novo com sintomas de contaminação.
“O Haras está atuando em total colaboração com os órgãos competentes e aguardando os resultados dos exames e testes. Também reforçamos o compromisso permanente com a segurança, a saúde e o bem-estar dos animais sob nossa tutela”, informou.