Da Redação
MANAUS – Petroleiros, professores federais, estaduais e municipais, bancários, urbanitários, comerciários, técnicos em educação e servidores públicos confirmaram presença na paralisação geral nesta sexta-feira, 14, em Manaus. A manifestação foi convocada pelas centrais sindicais para protestar contra a reforma da Previdência. A participação das categorias foi anunciada em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 13, na Adua (Associação dos Docentes da Ufam).
“Além de Manaus, também aderiram à greve geral trabalhadores de grandes municípios, como Itacoatiara, Parintins, Coari, Humaitá e Benjamin Constant”, disse o representante da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular Conlutas) e presidente da Adua, professor Marcelo Vallina.
Entre as paralisações pela parte da manhã estão confirmadas a dos petroleiros, a partir das 6h, na Remam; dos bancários, às 7h, na Praça da Polícia, dos técnico-administrativos em educação e professores da Ufam, às 7h, no Bosque da Resistência (entrada do campus), além dos professores do Estado e município, às 9h, em frete à sede da Prefeitura.
“A Reforma Trabalhista foi aprovada prometendo uma série de melhorias que não aconteceram. Além de não gerar mais empregos, na prática, ela acabou com a obrigatoriedade do salário mínimo e precarizou ainda mais as relações de trabalho. Agora, com a Reforma da Previdência, eles prometem resolver todos os problemas da economia no país, mas quem garante isso? No momento, a capitalização foi retirada do texto, mas pode voltar a qualquer momento, por isso temos de barrar a proposta como um todo”, afirmou a presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Isis Tavares.
Às 15h, na Praça 5 de Setembro (Praça da Saudade), no Centro da capital, ocorre a manifestação dos trabalhadores. A concentração terá início com protestos culturais, debates sobre educação e Previdência Social. Em seguida, ocorrerá a passeata das categorias pelas principais ruas do Centro e encerramento por volta das 18h, na Praça do Congresso.