SÃO PAULO – Nas vésperas das eleições que acontecerá em outubro o Partido dos Trabalhadores cria estratégias para fazer com que a candidatura do ex presidente Lula torne-se realidade. Desde que Lula se entregou à justiça falou-se muito em um possível “plano B” que foi logo descartado pelos militantes do partido que garantem que Lula é o candidato oficial do PT.
Luis Inácio Lula da Silva entregou-se no dia 7 de abril de 2018. O ex-presidente é acusado de receber o triplex no litoral de SP como propina dissimulada da construtora OAS para favorecer a empresa em contratos com a Petrobras. O ex-presidente nega as acusações e afirma ser inocente.
Nesta semana foi publicado um vídeo que marcou os 100 dias de prisão em que Lula reforça o discurso de perseguição judicial.”Tem uma coisa muito grave acontecendo, porque parece que eu sou o sonho de consumo dos ministros que me julgaram e do juiz Moro, porque me parece que eles não querem, em hipótese alguma, junto com a Rede Globo de Televisão, e outros instrumentos de comunicação do Brasil, que a Lava Jato acabe ou que eu seja inocentado antes de ser preso”, afirmou em referência ao juiz Sergio Moro, responsável por sua condenação em 1ª instância no caso do tríplex do Guarujá.
Tudo indica que se depender do partido o ex presidente Lula será o candidato oficial do PT. O ex-governador da Bahia Jaques Wagner afirmou, que o partido não tem de buscar um substituto para a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A afirmação ocorreu um dia depois do vaivém judicial em torno da prisão do ex-presidente.
“Não temos de escalar um substituto. Nosso candidato é um só, é o Lula. Se por acaso houver uma intervenção definitiva, na minha opinião o partido deveria olhar para outros candidatos que estão aí e escolher quem mais se aproxima do nosso programa”, disse o ex-governador, na reunião da cúpula do PT em São Paulo.
Muitas histórias prometem acontecer até as eleições, os partidos estão engajados para que seus respectivos representantes sejam eleitos. Cabe o Brasil aguardar mais uma vez pela espera de um milagre no cenário político, social e econômico de um país quebrado.