Da Redação
MANAUS – No Amazonas, 36,84% dos empresários de turismo estão confiantes em manter o negócio, mesmo após a retração causada pela pandemia do novo coronavírus. É o que mostra a Pesquisa Ambiente de Negócios do Turismo da Amazonastur (Empresa Estadual de Turismo).
No período de isolamento social e restrições as atividades econômicas, entre abril e junho, 86,32% das empresas tiveram diminuição no faturamento em junho no comparativo com janeiro de 2020. Segundo o estudo, 87,37% das empresas registraram redução nas vendas de pacotes e serviços em junho na comparação com janeiro.
“Estamos tomando nossas decisões com base em dados, ou seja, com respaldo científico, por isso, é importante que vocês respondam nossas pesquisas”, disse a presidente da Amazonastur, Roselene Medeiros, ao apresentar os dados da pesquisa pela internet, nesta quarta-feira, 14.
A intenção é identificar o cenário atual e projetar ações para incentivar o setor.
Segundo os empresários do setor, em fevereiro 84,61% estimavam aumento do faturamento em 2020. Passados seis meses, esse número caiu para 46,32%.
Em julho, a projeção dos participantes da pesquisa era de que 37,89% das empresas aumentassem o endividamento no segundo semestre de 2020. Enquanto que, no segundo mês do ano, 53,85% tinham expectativas de diminuição desse indicador.
“O setor começou o ano com a precisão de aumento do faturamento, mas, com a crise, muitos tiveram que contrair financiamentos para honrarem seus compromissos e isso justifica o percentual dos que estimam aumento do endividamento”, o assessor de Planejamento Estratégico da Amazonastur, Daniel Bernardes.
A pesquisa revela ainda que as contratações tendem a permanecer em queda para 34,74% das empresas.
O levantamento revela, também, que mais da metade dos que responderam à pesquisa não participam de nenhum aplicativo de vendas ou de divulgação dos serviços que oferecem. O levantamento mostra que 76% das empresas estão nas redes sociais e os aplicativos mais usados são: Instagram, Facebook e WhatsApp. E 76% das empresas não contam com profissionais para gerenciarem as contas delas nesses aplicativos.
Mais vendidos
O ecoturismo, o turismo cultural e de negócios são os segmentos mais vendidos pelos empresários. O público-alvo é composto por estrangeiros com idade entre 26 e 35 anos, classe B e com filhos. Eles repetiram as compras de pacotes para o destino Amazonas de 21% a 40% dos casos.
Na opinião dos empresários, a malha aérea, os valores dos serviços e a oferta de transporte são fatores que dificultam a venda do Amazonas como destino para os turistas.
Confira a pesquisa completa aqui.
O Amazonas necessita de ser mais divulgado com aquilo que há de melhor a oferecer, o Ecoturismo. Mas, muito que se depara, são com as criticas de parlamentares do Amazonas contra o próprio estado que, por obrigação e direito, teriam que defender. Em vez das criticas, deveriam fazer estudos e apresentar alternativas para diminuir os custos de quem pretende visitar o Amazonas, cuidar mais da segurança e limpeza da cidade, principalmente no porto nos arredores onde se localiza o Mercado, não obstruir as calçadas. Visitar Manaus é ainda muito mais caro que visitar Miami nos Estados Unidos. Como aceitar que produtos fabricados em Manaus sejam muito mais caro que nos Estados do Sul ou Sudeste do Brasil? Tem alguma coisa errada! e isso é um dos incentivos a afastar os visitantes com destinos à Manaus.