AMAZONAS ATUAL
quinta-feira, 26 maio, 2022
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
AMAZONAS ATUAL
Sem resultados
Visualizar todos os resultados


Inicial Follow Up

O que significa abraçar a Amazônia?

28 de agosto de 2020
no Follow Up
0 0
0
CompartilharTweetEnviar
Hamilton Mourão com empresários da ZFM - Foto Fieam
Hamilton Mourão com empresários da ZFM: incentivos fiscais em debate (Foto: Fieam/Divulgação)

“O momento exige interlocução, transparência e cumplicidade cívica como vacinas essenciais. Assim, além de combater as mazelas das fakenews, estaremos contribuindo para uma aproximação construtiva e fraterna no combate às desigualdades imorais entre Norte e Sul do Brasil”

Antônio Silva

Com muita gratidão e apreço, o setor produtivo do Amazonas já deixou registradas suas boas-vindas ao conterrâneo e vice-presidente da República, general Antônio Hamilton Mourão, para debater propostas, demandas e interesses locais e nacionais neste momento adverso para a Humanidade e muito polêmico para nossa região. Todos estão olhando para a Amazônia, apontando  as queimadas do verão amazônico, como se apenas esta região fosse alvo do fenômeno. É curioso que o mesmo estardalhaço não se aplica às queimadas da Califórnia e de países europeus. Assim vale indagar: quais desses países preserva mais seus estoques naturais que a Amazônia. Quem tem um Código Florestal que obriga a preservar 80% de suas florestas, por favor,  continuem a nos atirar pedras.

Um novo olhar 

Importante de tudo isso, é perceber um novo olhar e novas atitudes com relação ao tema amazônico. O país começa a deixar a constatação de que aqui estão importantes respostas para as principais demandas do Brasil e da Humanidade, e passar a ação. Quem aqui vive e conhece o compromisso histórico das Forças Armadas com a Amazônia não poderia esperar outra coisa. Não é sem razão que as populações do interior Amazônico consideram a instituição militar a mais respeitada e estimada entre aquelas que atuam por aqui.

Ações e resoluções 

Os jornais e suas respectivas redes digitais não cessam de endeusar a Bioeconomia, como se isso fosse um passe de mágica para resolver todos os problemas regionais e nacionais. Estamos cansados das narrativas. O que nós precisamos são ações e resoluções. Nós precisamos, de uma vez por todas, que o Brasil abrace a Amazônia, um gesto tão escasso, vetado pela pandemia, que simboliza, porém, nossa expectativa. E o abraço tem que ser apertado, permanente e sinalizar o mesmo compromisso e comunhão que deu origem ao programa Zona Franca de Manaus.

Política fiscal  

E o que significa neste momento abraçar a Amazônia? Fazer Bioeconomia? É mais do que isso. Muito mais do que isso. Abraçar a Amazônia é sobretudo sentar e conversar com aqueles que aqui trabalham, produzem riqueza e ajudam o país a ajudar os demais estados. Ao contrário do que dizem os maledicente ou os salvadores da Pátria, nós não queremos fazer perfumes, nossos aromas são naturais e mais envolventes. Nem queremos deixar de fabricar motocicletas, bicicletas, triciclos, eletroeletrônicos, informática, telefonia celular, concentrados, entre outros itens que o mercado demanda e destaca, nestas e nas demais mercadorias, a qualidade e o preço adequado dos produtos fabricados na Zona Franca de Manaus. Portanto, é oportuna e promissora a visita de um ilustre conterrâneo, descendente honrado e honroso das nossas etnias indígenas. Assim, abraçar a Amazônia é respeitar, principalmente, a decisão do Estado Brasileiro que criou a Superintendência da Zona Franca de Manaus, uma política de Estado do Governo Militar. Afinal, este programa de desenvolvimento, criado sob a gestão do nordestino Humberto de Alencar Castelo Branco, é a política fiscal mais acertada da história da República na redução das desigualdades regionais.

Riqueza 

O programa foi legalmente desfigurado, seu marco regulatório é a maior preocupação dos investidores. E se não cumprimos à risca a tarefa de interiorizar o desenvolvimento, é porque nós tornaram exportadores de recursos  para os cofres federais. Mais da metade da riqueza que aqui geramos. Isso é preciso mudar. Não para nos tornarmos corporações perdulárias do dia pra noite, mas para não seguirmos frustrando os benefícios que deveriam ser oferecidos à população. Esses recursos são destinados pela Constituição brasileira para redução das desigualdades inaceitáveis que separam o Norte e o Sul do Brasil. São os dispositivos constitucionais que nos conferem 8% de contrapartida fiscal. Isso não é renúncia fiscal e sim compensação mínima para a demografia remota da Amazônia Ocidental. Dizer que temos um gasto tributário de R$25 bilhões a cada ano padece de fundamentação. No somatório dos impostos pagos à Receita Federal, muito pelo contrário, recolhemos praticamente este valor. Nenhum centavo sai dos cofres públicos para as empresas implantarem aqui seus empreendimentos. Na distribuição final da riqueza, o maior beneficiário dos investimentos não é a sociedade e sim o governo central, dizem os estudos da USP, a maior universidade do Brasil.

Abraçar a bioeconomia

Falemos de Bioeconomia. Temos insistido nesta tecla promissora desde sempre. Muito antes da ZFM. Nós fomos os primeiros fornecedores da economia baseada na diversidade biológica da Amazônia. A economia das Ervas do Sertão, que moveu o interesse comercial da Europa com relação a Amazônia, já era uma Bioeconomia primitiva após o Descobrimento. O mesmo se aplica à madeira, às castanheiras, ao curtume de pele de animais, a extração da gordura de tartaruga para fazer combustível e acender as luminárias parisienses. Estamos fartos de ser vistos como um almoxarifado de produtos naturais. E o que significa, abraçar a Bioeconomia da Amazônia? Patrocinamos a construção e o aparelhamento laboratorial do Centro de Biotecnologia da Amazônia, e vinte anos depois, sequer o CBA tem CNPJ, nem definição de seu modelo de governança.

Ingleses na frente 

Vamos, ainda, a mais um recuo histórico. Durante três décadas na virada do século XX, a Amazônia contribuiu com 45% na formação PIB do Brasil. Entretanto, nada foi investido na viabilidade do aproveitamento e beneficiamento regional da borracha e de outras espécies nativas. Na cola das iniciativas do Reino Unido, o Barão de Mauá, setor privado, conseguiu a duras penas constituir  a Companhia de Navegação  do Amazonas. E nada mais. Os ingleses que haviam investido em portos e logística faturaram na Amazônia 60% de agregação de valor à própria economia com o beneficiamento da borracha e depois com seu plantio em seus domínios asiáticos. Eles abraçaram a Amazônia até sequestrar as sementes. Depois…

A nova ZFM 

Temos um projeto, elaborado por qualificados especialistas, que será submetido ao governo federal, detalhando o que significa abraçar a Amazônia, quais são as premissas de materialização desse abraço, sem restrições nem máscaras. Podemos adiantar alguns traços deste projeto. Nele vamos insistir no mandamento constitucional que nos ampara. Assim como o Congresso Nacional referendou o programa Zona Franca de Manaus por mais 50 anos, em 2014, entendendo seus impactos positivos, sua efetividade e diversificação de oportunidades, nós postulamos o direito legal de continuar apostando na integração nacional, na proteção e manejo sustentável dos bens naturais. E o melhor jeito de nós fazermos e exigir, sempre de acordo com a lei, que os recursos  aqui gerados sejam aqui gerenciados e aplicados. Nada mais de verbas pediremos ao país. Abraçar o Programa ZFM é fortalecer o Polo Industrial de Manaus, premissa é condição do abraço à Bioeconomia e convidar cientistas e investidores para todos juntos abraçarmos o Brasil na plenitude de sua iminente prosperidade e presença na comunidade das nações avançadas. Conte sempre conosco, General!

Antonio Silva é administrador de empresas, empresário e presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas) e vice-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria)


Esta coluna é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras, de responsabilidade do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas)
Editor responsável: Alfredo MR Lopes. E-mail: cieam@cieam.com.br
Assuntos: AmazôniabioeconomiaCieamFieamincentivos fiscais
CompartilharTweetEnviar
PUBLICIDADE

VejaNotícias

Sob o signo da Lei, da Ciência e da Cidadania
Follow Up

Os justos e os gentios da Companhia de Jesus

25 de abril de 2021
Bioeconomia (Foto: EcoBrasília/Divulgação)
Follow Up

Bioeconomia já é o mais novo polo da ZFM, diz Idesam

16 de outubro de 2020
Floresta Amazônica, desmatamento
Follow Up

Amazônia e os green bonds da fotossíntese

15 de outubro de 2020
Niro Higuchi é pesquisador do Inpa (Foto: Inpa/Divulgação)
Follow Up

Capacidade de troca da floresta com a atmosfera: o que isso tem a ver com a ZFM

14 de outubro de 2020
Sob o signo da Lei, da Ciência e da Cidadania
Follow Up

Gestão dos recursos da ZFM: protagonismo e a lei

9 de outubro de 2020
Zona Franca de Manaus e mineração vão liderar retomada da economia no Norte, revela pesquisa
Follow Up

Mitos e verdades sobre a ZFM: uma homenagem a Celso Piacentini

8 de outubro de 2020
Metodologia Indústria 4.0
Follow Up

Nova taxa Fundo Verde: o pote está transbordando parte 2

7 de outubro de 2020
Cooperativas poderão requerer condição ‘familiar’ para obter recursos
Follow Up

Com domesticação de espécies nativas, pecuária dá lugar à plataforma de bioeconomia

2 de outubro de 2020
Amazônia Legal
Follow Up

Nova taxa ‘Fundo Verde’: o pote está transbordando

1 de outubro de 2020
Meio Ambiente confirma recursos para combate ao desmatamento na Amazônia
Follow Up

Fundo Amazônia: desprezo, ignorância ou incompetência?

30 de setembro de 2020
Exibir mais notícias
Próxima notícia
Damares Alves, ministra

Damares diz estar indignada e que Flordelis enganou todo o Brasil

Decreto de Bolsonaro amplia acesso a armas para 19 milhões de pessoas

Governo planeja comprar armas nos EUA e cria mal-estar com indústria brasileira

Banco central avalia emitir moedas digitais em seis meses

Banco central avalia emitir moedas digitais em seis meses

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

AMAZONAS ATUAL

© 2021 Amazonas Atual Comunicação

Navigate Site

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos

Siga-nos

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos

© 2021 Amazonas Atual Comunicação

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In