Impressiona como no Amazonas e no Brasil se gasta mal o dinheiro público, retirados de forma compulsória do explorado contribuinte. Três exemplos colhidos nas últimas horas são significativos.
A Secretaria Municipal de Saúde do Município de Manaus vai comprar R$ 332 mil de carimbos. Carimbos, não estranhe o leitor, é isso mesmo, o mais odioso instrumento da burocracia rançosa vigente no País desde a colonização. A Assembleia Legislativa paga por ano a seus deputados um cotão de R$ 8 milhões, a serem consumidos com despesas de viagem e pagamento de contas de celulares dos ilustres parlamentares caboclos. Resulta óbvio que se não fossem deputados certamente não teriam telefones móveis, como todo e qualquer pobre mortal, na condição elementar de responsáveis pelo pagamento de suas próprias faturas mensais de telefonia. E, finalmente, a dinheirama gasta pela Prefeitura no novo asfaltamento de várias ruas e avenidas de Manaus, algo em torno de R$ 200 milhões, revela que o serviço foi mal feito, no mínimo, diante dos defeitos, rachaduras e afundamentos já verificados nas pistas, em curtíssimo espaço de tempo de uso.
É muito dinheiro pelo ralo da incúria.