MANAUS- Em tempos de identificação e influência, João Amoedo E O PARTIDO NOVO chega devagarinho conquistando seguidores, likes, visualizações e o coração de alguns jovens que têm os olhos abrilhantados por seu discurso bonito e com uma pitada de um olhar de “gato de botas”. Bonzinho e inofensivo. As pessoas me perguntam: por que, não?
É importante destacar que existe uma briga irônica entre “esquerda e direita” ninguém o quer. A direita o acusa “é a esquerda travestida de laranja”. A esquerda devolve, “o partido novo já nasceu velho, com alianças antigas com a direita”.
Isso poderia ser positivo? Sim!
Mas, não é!
Gustavo Franco, ex presidente do Banco Central do governo FHC desfiliou-se do PSDB há pouco tempo e filiou-se ao ‘NOVO’ de Amoêdo.
Gustavo foi para o partido novo, com o mesmo projeto político que implantava no PMDB/PSDB.
Traduzindo:
Privatizar estatais
Cortar verbas dos serviços públicos
Subtrair direitos trabalhistas
Enxugar o que estado e dar liberdade total para o mercado que magicamente resolverá os problemas sociais.
Um velho discurso fracassado receituário neoliberal de sempre.
Seria maravilhoso que as ideias de João Amoêdo dessem certo? Sim, mas não é realidade e ele sabe.
Um partido novo que chega para representar quem sempre esteve bem posicionado dentro das lideranças brasileira. Tem qual intenção?
Mas não há nada de novo? Não vou ser injusta, há sim. “Um ali, outro acolá”.
Admiro a forma como escolheram as pessoas para esse “novo partido” isso é claro, se eu não estivesse sendo irônica.
O partido escolheu os candidatos tal como grandes empresas escolhem seus trainees. O processo seletivo parecia mais com o programa “o aprendiz” do que com a democracia.
Deve ser por isso que João Amoedo tornou-se tão querido, ele conhece de marketing, tem conhecimento de fala e ao contrário do outro candidato que já quis aliança com ele, sabe falar sem parecer agressivo.
Ele é aquele candidato bonzinho, limpinho, novo que dá as mãos com a velha política. Veste uma roupa nova e promete uma mudança que não vai acontecer porque desde já ela não existe.