MANAUS – Três nomes são cotados nos bastidores para assumir a vaga de Sidney Leite (Pros) na Sepror (Secretaria de Estado de Produção Rural): do secretário executivo e ex-titular da pasta, Valdenor Cardoso, do diretor-presidente da Adaf (Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas), Hamilton Casara, e do prefeito de Juruá Tabira Ferreira (Pros). Os três enfrentam, agora, o silêncio do governador José Melo (Pros) sobre o substituto na pasta, que no ano que vem deve perder 22,1% do seu orçamento. Nos bastidores, a indicação é que, dos três nomes, Hamilton Casara seria o “preferido” de Sidney para o substituir. Porém, no Governo, a volta do deputado para disputar a presidência da ALE-AM ainda não foi bem digerida, o que impõe empecilhos a um possível apadrinhado dele.
Prêmio de consolação
A Sepror foi a pasta usada pelo Governo Melo para influenciar a recondução de Josué Neto (PSD) à presidência da ALE-AM, na escolha em 2014, logo após a eleição. Havia uma tradição na base de eleger à presidência deputado do mesmo partido do governador. Na ocasião, o único no Pros era Sidney Leite, que foi um dos principais articuladores para garantir que José Melo conseguisse um partido para disputar o pleito de 2014 em segurança. Na ocasião, houve informação de que Sidney preferia assumir a Seduc, porém, teve que se contentar em administrar o orçamento bem mais modesto do setor primário.
Promessa
Aliás, a indicação de Sidney para a Sepror foi uma das primeiras promessas de campanha descumpridas de José Melo. Em várias reuniões com servidores da pasta e lideranças do setor primário, o então candidato prometeu que a Sepror jamais voltaria para as mãos de um político e que, na sua gestão, um técnico comandaria o setor. Para 2017, o orçamento da Sepror cai de R$ 121,55 mil para R$ 94,312 mil.